UMA SEGUNDA CHANCE COM O VELHO

2006 Words
Depois de ter assistido o jogo dos meninos e depois de ter despedido aos mesmos, Joaquim Slayer saiu do lugar e foi até um bar para poder tomar algumas e matar o estresse, no entanto ele não imaginava que no bar que ele escolheu encontraria o senhor Zaveni sentado, fumando o seu cigarro e bebendo um uísque que rasgava a garganta. Slayer ficou petrificado quando viu o velho, mas depois de alguns segundos descongelou e aos poucos ainda sem acreditar caminhou na direção do outro para poder ter certeza se era mesmo ele ou talvez algum tipo de impressão ou alucinação. Quando chegou perto do homem pôde constatar que era o velho que tivera uma conversa profunda horas anteriores com ele w ainda permanecia com dúvidas que só o próprio velho podia explicar de uma forma totalmente clara, assim convidado a certeza e eliminando a dívida de uma vez por todas. O velho vestia ter no e gravada. — Viva, homem. Como está? — o velho foi o primeiro a dirigir uma palavra para o outro. Joaquim ficou pasmo e a vontade que ele tanto tinha era dar um tapa no rosto do velho homem e em seguida sair daquele bar, para bem longe. — Como é que você veio aqui parar? — Joaquim perguntou ao outro e a sua voz não escondia muito o que ele sentia no seu coração. — Coincidência meu caro. Senta aí que eu te pago uma cerveja. — o velho homem disse tragando com toda vontade o seu cigarro entre os seus lábios. Era assombrosa a forma como a sua voz soava e para piorar, Joaquim podia sentir aquilo e ficava desconfortável diante do velho homem que parecia possuir algo de mil olhos escondido dentro de si para depois revelar num momento inoportuno. Joaquim queria sair dali sem olhar para trás, mas em simultâneo queria mais respostas acerca da conversa que teve com o velho que deixou muitas lacunas que precisam de ser preenchidas. Suspirou revirando os olhos e se sentiu vencido assim tendo logo em seguida sentado ao lado do homem. — Trás uma aí bem forte para este homem. Grande filho do meu amigo. — o velho homem disse apalpando o ombro do outro que tinha uma cara que não esondia a irritação que vinha do seu interior para o exterior. — Obrigado. — ele recebeu e agradeceu. — então o que quer me contar desta vez? — Eu diria que muita coisa, mas não depende de mim, mas sim dos meus chefes. — o velho com a sua calma habitual diz e sorri no fim da frase. — Não se preocupe, pois em breve esse dia vai chegar e você vai poder perceber o que eu estou dizendo aqui. As coisas estão prestes a ficarem complicadas para si e eu mesmo sabendo o porquê não posso intervir, pois estaria a estragar o curso dos acontecimentos. Não posso anular a sua escolha, então o que me resta a fazer é observar. Joaquim tendo percebido que para ele se tratava sobre uma enrolação disse, só olhou para o dono das palavras e bebeu a sua bebida com uma calma de uma pessoa sem problemas na vida. — Eu sei... gostaria, gostaria mesmo de ser claro, mas agora não posso, porque não é o momento certo para isso. A única coisa que posso fazer agora é esperar e tenho certeza que a minha vai te ajudar, e muito. — Olha aqui senhor Zaveni com todo respeito pela alma do meu pai — disse o homem mesmo as palavras sendo pesadas para lhe saírem do peito por se tratar de um pai que semeara um rancor que o homem não conseguia tirar da alma. — Afinal o que exatamente você quer de mim? Eu simplesmente não entendo, e estou tentando entender, mas você não fala coisas claras. Porquê que não esperou até chegar o momento exato para me contar tudo isso? Eu só posso sair daqui para relaxar e não continuar ouvindo o mesmo discurso que só tem algo novo as palavras, mas a mensagem é a mesma. — disse o homem já mostrando da forma mais crua a sua irritação que até podia deixar o seu cheiro escapar pelos poros. O velho Zaveni apagou o seu cigarro com uma das abas do balcão e em seguida deu um gole bem demorado no seu copo. Exibiu algo que poderia ser considerado sorriso, mas não era um, era algo bem sombrio que em simultâneo não trazia nenhum arrepio nem medo. Ao lado o barman prestava atenção como se a conversa fosse com ele. — Bem não serei muito r**m consigo, mas saiba que estou fazendo isto porque estou na obrigação de fazer e se não fosse por isso eu não faria, o que tu podias fazer era só agradecer o meu gesto, pois estou te preparando psicologicamente para muita coisa pesada que vem para a tua vida. — disse o velho e pausou para olhar na cara do outro como se fosse uma forma de ver no rosto do mesmo se havia entendido as palavras dele. — A escolha e sua, mas eu farei a minha parte. Não me venha pedir ajuda quando as coisas começarem a azedar, pois eu não terei tempo para si. Este e o meu aviso, mas caso queira mudar de ideia ainda agora eu posso lhe dar uma chance e tenho a certeza que tu não vais te arrepender. — finalizou o homem com a sua calma estampada no seu olhar e nos seus gestos. Era muito bizarro a forma como ele falava e olhava para alguém quando falasse como se tivesse uma forca sobrenatural de convencer a qualquer um de fazer o que ele queria, uma das coisas que lhe faziam parecer um certo deus e Joaquim não conseguia ser imune da habilidade do homem. Slayer ficou em silencio tentando analisar as palavras do outro com calma para depois responder, no entanto a forca do velho homem parecia morar nos próprios olhos, pois quanto mais olhava para Slayer mais o medico sentia a necessidade de acetar a segunda chance depois das suas palavras não tao respeitosas dirigidas ao velho Zaveni. — Esta bem, eu aceito a segunda chance, vou tentar fazer de tudo para poder colaborar com tudo o que você dira. A voz do medico parecia controlado e cada palavra que vinha da sua boca era bizarra, resultado de uma forca que ninguém teria a capacidade de explicar com exatidão sem parecer maluco. — Muito bom, você uma boa escolha e repito, você não se arrependera de ter decidido fazer essa escolha eu te digo, meu filho. Agora tenho que ir, nos encontramos em breve em qualquer lugar. — Da próxima vez onde e que a gente vai se encontrar? — quando Slayer dizia as palavras o velho homem já não se encontrava mais no interior do bar. O barman olhava para ele esperando que algo ele fizesse ou dissesse, mas ele não entendeu olhando de volta para o homem que no balcão. Sentiu um arrepio percorrendo os caminhos da sua alma e toda vez se encontrava com o velho bizarro que mais parecia ter saído de um cemitério de mortos vivos. O seu ceticismo o fechava os olhos para pensar em algo pior e para ele se tratava de algo normal e era apenas ele que sentia e tinha impressões que indicavam algum problema no seu cérebro. Tudo que acontecia no interior do bar, mais parecia uma alucinação sua e mesmo que os seus olhos continuassem de encontro com o atendente do mar, ele não mais conseguia ver o rosto do mesmo, no entanto via um vazio que chegava a ser assustador. Respirou fundo e continuava a ver um vazio que nunca imaginara que viria na sua vida, no entanto ele agora estava diante de uma situação que se repetia num ciclo infinito que roubava a sua sanidade mental. — Senhor, a conta. — o barman disse para o medico que estava encostado no balcão ja com a sua visão de volta a normalidade. Ele achou que a conta já tivesse sido pago pelo seu amigo que fora um grande amigo do seu ausente pai que tem o grande rancor de voltar a se lembrar sobre o mesmo. Se recordar sobre o seu pai era como levar uma agulha gigante de tamanho indescritível e lhe espetar numa parte mais sensível do seu corpo, por essa razão evitava ao máximo se lembrar que tivera alguém que poderia chamar de pai e lhe dar vários abraços com um sorriso enorme no rosto. — Ah... desculpa e que eu estava aqui... — Slayer tentava justificar o seu logo silêncio e a sua perda no vazio que preocupava a qualquer um. O médico tirou da carteira um valor que tinha outro projeto importante e pagou a conta assim tendo ficado num grande prejuízo. Entregou ao atendente que recebeu com um sorriso na boca, no entanto o sorriso não era para Slayer, mas era para uma garota que acabava de entrar no bar. Era uma com um corpo com todos os atributos que todo homem não consegue disfarçar que gosta ou que teve a sua atenção sequestrada pela menina. Ao perceber, Slayer virou para ver o que fazia o barman atravessar a presença dele e enviar o seu olhar para longe dele, e ao fazer o movimento se deparou com a garota que lhe fez se recordar do tempo que era um grande playboy que já conheceu todo tipo de mulher em todas as situações, sendo que a principal situação e a cama onde fez com que o seu suor derramasse numa melodia de gemidos que soavam repetidas nos seus ouvidos como músicas viciantes e infinitas. — Olá sua gata! — o barman disse com uma cara de um tarado. Slayer mergulhou na sua mente e foi de volta para a sua inesquecível namorada, na verdade não era uma que pudesse ser considerada uma namorada, mas aquele aquela que é para algo passageiro que envolva prazer e futilidade. Era uma garota de apenas 17 anos de idade, mas com uma experiência de um indivíduo de por aí 40 anos de idade. Slayer gostava daquilo, ou melhor ele simplesmente amava passar noites com o som de gemidos jovens que lhe fizessem se sentir como um novinho que nunca envelheceria. A garota fugia para se encontrar com Slayer para noites de prazer, na época o médico tinha os seus 18 anos de idade quando acabava de iniciar o seu curso que lhe tornou num médico. Ela era de uma família pobre, no entanto ela gostava de coisas que não iam de igualdade com o nível de vida que tinha e o que tornava a coisa chata era o fato dela não pensar em uma forma decente de ganhar dinheiro, mas era aquele tipo de indivíduo que queria tudo fácil, sem nenhum sacrifício. O médico olhou para a moça de cima para baixo com um olhar aliciante e disse: — Aceita um drink? A moça vestida de uma forma vulgar olhou para ele e antes de dizer sim, deu um enorme sorriso como se já estivesse a espera do convite. Na verdade era um tipo de pessoa que estava acostumado com aqueles tipos de convite. — Claro. — a sua resposta soou rápido e de grande entusiasmo. Slayer já havia morto a sua lucidez e enterrado no seu subconsciente. Então teve uma dose do drink com a moça e deu a sua mão a ela e os dois sumiram no meio das poucas pessoas que estavam ali acabaram parando num quarto e transpiraram numa troca se energia na cama. A injustiça havia se instalado na sua mente e não sentiu nenhum receio em estar traindo a sua esposa, pensando no protesto sem enquadramento que diz que a sua esposa era principal porque estava com ela por amor e as outras que encontrava por aí eram apenas para uma diversão e com a finalidade de ter algo rápido e discreto que ninguém descobriria.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD