Capítulo 2

684 Words
Tula E eu já havia tentado fugir varias e varias vezes dali, nunca tive nenhum sucesso das minhas tentativas, ate naquele dia, aquele factício dia que numa vou me esquece tudo que de aconteceu. Que teve grandes consequências em minha vida. Foi nesse mesmo dia em que o reitor do abrigo me estuprou, mudando a minha vida completamente, e de uma forma que nunca imaginei. E neste mesmo dia que consegui fugir do abrigo com sucesso, e sai de la sem olhar para traz. Sai de la sem saber o que fazer a seguir, nem pra onde ir! E assim foi minha vida antes de completar pelo menos dez anos de idade. E após isso até os meus dezassete anos, foi o pior inferno que qualquer menina da minha idade deveria passar, e o que passei não desejo que aconteça nem para o meu pior inimigo. Inimigo esse que não tenho Horas depois.. Sinto muito frio, e o sol ainda não se pois, mais logo, logo estaria claro. Eu estava lá encolhida em uma calçada, um lugar publico, lugar que estava ficava em frente a um KFC, eu sabia disso porque o lugar vendia lanches ou algo de género, eu via as pessoas saindo de lá com lanches na mão, por isso deduzi isso. Pois não saber ler muito bem, mais sei juntar algumas letras, mesmo que devagarzinho eu consigo. Isto graças aos vários livros que tínhamos lá no abrigo. As vezes pegava alguns escondidos e os lia, mesmo sem entender muita coisa, mais ficava fascinada com as páginas coloridas, as palavras escritas. Aprendia a ler alguma coisa aqui outra ali, e assim fui me virando com o passar dos anos, afinal aprendi sozinha, lá era raro eles ensinarem alguma coisa para nos. Voltando, o lugar é onde lanches, café eram outras coisas, sinto meu estômago roncar de fome. O local em que estava sentada, estavam se preparando para abrir, e já existia uma certa movimentação no lodo de dentro. E algumas pessoas já entravam e saia do local, eles passavam por mim e me olhavam com uma certa espécie de nojo, sinto-me tão pequena com cada olhar que me era lançado. Levanto de onde eu estava, e vou saindo do lugar. O dia já começa a clarear e o movimento na rua já começa a ficar intenso a cada minuto, e a minha barriga já começa a reclamar de fome, fazendo alguns barulhos. Fico já com vontade de comer os meus bolinhos que guardei, talvez essa seja a única refeição de dias. Abraço meu corpo na tentativa inútil de me proteger do frio que faz aqui na rua. Vou caminhando durante algum tempo, quando já sinto me cansada, exausta na verdade, pois o meu corpo reclama pelo cansaço por ter caminhado por longas horas e por não ter descansado o tempo necessário, pelos acontecimentos de horas atrás. Vejo uma praça em minha frente. O que me faz lembrar, de que só já fui pra uma quando ainda tinha uns cinco a seis anos, e esta foi a única fase em que fui feliz de verdade nessa vida. Sento me em uma das bancadas que ai se encontrame fico a observar as crianças e as Sento me em uma das bancadas que ai se encontram e fico a observar as crianças e as suas mãe brincado com os brinquedos que tem ai na praça. Sinto algumas lágrimas saindo dos meus olhos, escorrendo pelo meu rosto. Choro de um forma silenciosa, pois minha alma também chora, se ainda existe algo dentro, meu peito dói tanto. E deixo que as minhas lágrimas lavem a minha alma assim também como levam toda a angustia que estou a sentir neste momento. E essa a única coisa que venho fazendo nos últimos tempos, pois me sinto fraca e sozinha. E pela primeira vez na vida sinto falta da mulher que me gerou por nove meses em seu ventre, e me colocou neste mundo c***l. E agora me pergunto o porque de ela ter me deixado para traz! Está é a única pergunta que me faço sempre em minha mente.
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