Capítulo- LII. Sangue
" Nesse abismo eu me jogo, com medo de que você não me siga. Não quero morrer sozinho, então segure a minha mão. "
Tiana
Naquela noite, o ataque de Alef não passou. Ele esmurrava a porta, exigindo que eu a abrisse. Chorei, desesperada, desejando que ele fosse embora ou que alguém chegasse.
— Abre essa porta, Tiana! Abre, p*rra! Você é minha mulher! Está ouvindo? Minha mulher! Minha! — berra feito louco.
Eu chorava, tremia e tinha medo que ele conseguisse entrar. Com as mãos trêmulas, tampei meus ouvidos, fechei os olhos, tentando não mais ouvir a voz dele. Não podia mais suportar.
De repente, ouvi um estrondo. A porta voou longe e Alef surgiu com uma faca na mão. Levantei-me de súbito, mirando o homem descontrolado, que não estava mais vestindo o paletó, o
