Capítulo-XLVI. Degredo "Amar-te foi aceitar meu próprio degredo — um exílio sem volta da paz, onde cada lembrança tua é uma tortura que me mantém vivo e morto ao mesmo tempo." Tiana Depois de três meses e duas semanas, era hora de dizer adeus a esse lar que me acolheu como um útero seguro. Um lugar que trouxe de volta a paz que eu julgava perdida e devolveu o brilho aos meus olhos opacos. Dizer adeus não estava sendo fácil. Essas pessoas, que há tão pouco tempo conheci, tornaram-se meu porto seguro, a estaca firme que me manteve em pé, a rede que me resgatou do naufrágio. Essas pessoas eram anjos terrestres; anjos sem asas, mas com um amor inigualável pelo próximo Para ser sincera, o que eu mais queria era ficar. Queria ser mais uma entre essas mulheres incríveis, que dedica

