✍️ Narrado por Rey O som da batida já tava virando barulho de fundo. Eu nem via mais n**o pulando, mina rebolando, luz piscando. Minha visão era só ela — a loira do vestido vermelho, grudada em mim como se tivesse nascido pra caber no meu colo. Encostei a boca no ouvido dela, voz baixa e suja: — “Já deu esse baile, loira. Vem comigo.” Não foi pedido. Foi ordem. Desci ela devagar no chão, mas não larguei. Minha mão continuava firme na cintura, marcando posse. Ela riu, debochada, mordendo o lábio, mas não recuou. — “E se eu não for?” — cutucou, cheia de malícia. Olhei nos olhos dela, máscara contra máscara, e soltei um sorriso torto, carregado de gíria: — “Tu já veio, p***a. Desde a hora que me olhou, já era. Agora vem, não me faz repetir.” Apertei a mão dela na minha e saí puxando

