✍️ Narrado por Lívia Saí devagar, sem fazer barulho. O quarto ainda respirava o cheiro dele — cigarro, suor, g**o. O corpo pesado daquele homem largado na cama, dormindo como se fosse dono até do sono alheio. Olhei ele uma última vez, o peito subindo e descendo devagar, a corrente brilhando no meio da madrugada que já virava dia. p***a… esse homem era vício em forma de gente. Mas eu não ia deixar me prender. Peguei minha bolsa, ajeitei o salto na mão e encarei o vestido vermelho no chão. Sorri torto. Deixei ele ali de propósito. Presente, provocação, rastro. Ele que se virasse com o cheiro da minha pele grudado no pano. Na cadeira, a camisa dele. Preta, cheirando a cigarro e a f**a. Eu puxei e vesti por cima, larga no meu corpo, cobrindo a pele ainda marcada. Quis ver a cara dele quand

