Caio Narrando Tava ali ainda… largado no chão do quarto, escorado na parede, com aquele monte de tralha da Manu espalhada em volta. O celular dela na minha mão… o urso que eu dei jogado no chão… as carta aberta ali… e eu olhando pro nada. A cabeça rodando, o peito esmagado, a alma já morta. Nem sei quanto tempo passou. Podia ter sido dez minutos, podia ter sido uma hora. Pra mim não fazia diferença nenhuma mais. Só sei que ouvi três batidinha na porta. Fraquinho. Mas que na hora me fez fechar os olho e respirar fundo. “Lá vem merda…” Nem deu tempo de responder, a porta abriu devagar. Minha mãe.. Entrou, parada na porta primeiro, me olhando. Eu levantei o olhar pra ela, meio sem força já. Suspirei fundo e abaixei a cabeça. Já sabia que vinha bomba. Ela fechou a porta, e

