MANU NARRANDO Eu tava ali, sentada no sofá com o Cauã no colo, ele dormindo todo mole depois da mamada, quando escuto o interfone tocar. Achei que era minha mãe voltando do mercado ou alguém da rua. Nem levantei. A Melissa que foi atender. — Defensora dos bandidooooosssss… — ela gritou lá da porta, já com aquele tom de deboche que eu conheço bem. — Chegou coisa pra você, hein. — Coisa? Que coisa? Ela apareceu na sala com um buquê gigante de rosas vermelhas e uma cesta de chocolate nas mãos. Eu só consegui arregalar os olhos. — Tá de brincadeira, né? — Tô não, amada. Isso aqui é do MT. Veio com cartão e tudo. Ó… — ela puxou o cartão de dentro da flor com o sorriso mais irônico do planeta. Minha mãe veio logo atrás, limpando a mão no pano de prato. — Que que é isso, menina? — A senh

