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Vívian Narrando Depois ela me puxou pela mão. — Vai lá ver a Manu. Ela tá no quarto. Tentando estudar, tadinha… mas tá com o coração despedaçado. Subi com o peito apertado. Cada passo era um peso a mais na consciência. Quando entrei no quarto, a cena me cortou. A Manu tava sentada na escrivaninha, os livros abertos, o caderno no colo. Tentava escrever, tentava focar… mas a respiração dela era pesada, o olhar perdido, a cara toda inchada de tanto chorar. Minha menina… minha nora de coração. A menina que eu sempre amei como filha. A mulher que meu filho jogou fora. — Manu… — chamei baixinho, com a voz embargada. Ela levantou o olhar na hora. Os olhos vermelhos, o rosto molhado. Levantei a mão, pedindo permissão. — Posso? — perguntei, já chorando. Ela largou o caderno no colo,

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