172

1074 Words

Desci o camarote com a mente em curto. A mão fechada, a cara quente, o peito parecendo que ia explodir. Aquela p***a daquele baile podia tá em chamas, que eu não ia sentir. Porque o único incêndio que importava tava dentro de mim — e tinha nome e marquinha de bronze: Manuelle. A cada passo, o medo crescia junto com a raiva. Medo de alguém ter tocado nela. De algum filha da p**a ter puxado assunto. De algum vacilão ter encostado. E a raiva… a raiva era contra mim mesmo, por ter deixado ela ali. Por ter me afastado achando que eu ia conseguir respirar longe dela. Eu voltei pro mesmo ponto que tinha deixado. A barraca de bebida. O canto da parede. — Cadê ela? — rosnei, encarando os dois seguranças que eu tinha mandado ficar. — MT… ela saiu andando com a irmã dela ali pro lado da entrada

Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD