Bruna Narrando A viagem foi longa, mas valeu cada segundo. A hora que a gente chegou em São Paulo já era manhã, o sol invadia a cidade inteira com aquele brilho meio seco, típico de um dia que promete ser quente. Eu tava agarrada no braço do Lucas dentro do elevador, nervosa. Não era só ansiedade de rever a Manu — era uma sensação estranha no peito, como se algo muito grande estivesse prestes a acontecer e eu nem tinha ideia do que era. O Japona e a Flávia estavam mais à frente, cansados, mas sorrindo. Já o Lucas, meu namorado, tava inquieto, roendo a unha, batendo o pé no chão do elevador. Quando a porta se abriu, meu coração pulou. A Manu atendeu com aquele sorrisão que sempre foi a cara dela, mas dessa vez… diferente. O cabelo dela solto, comprido, brilhando. A maquiagem leve, impec

