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MT Narrando Eu voltei pro morro devagar, como se cada curva daquela rua carregasse o peso de tudo que eu tinha vivido com ela… e tudo que eu tava começando a sentir de novo. Quando cheguei ali na Praça do Salgueiro, encostei o carro. Não falei nada. Só parei. Ela ainda tava fuçando o celular, procurando a tal da foto do exame. E eu ali… olhando pra ela. Cabelo solto, riso de canto, barriga estufada de vida. Meu filho. Nossa história inteira dentro daquele ventre. — Pô… — murmurei, meio sem pensar — ainda não achou a foro? se divertiu pra c*****o lá em São Paulo, né? Ela levantou os olhos do celular, meio surpresa, e abriu um sorriso doce. — É… verdade. Me diverti muito. Igual você aqui, né? — falou, olhando de lado, com aquele veneno disfarçado de piada. Eu dei uma risada baixa, ma

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