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Flávia narrando Era só abrir o tempo que lá tava eu de novo, com o balde cheio de fralda de boca, mijão, paninho de ombro e roupinha do Cauã pra lavar. Porque aqui em casa ninguém acumula nada, muito menos roupa de bebê. Esse menino pode até ter vindo de surpresa, mas vai ter tudo limpinho e cheiroso, do jeito que merece. Tava ali na área esfregando a segunda leva do dia quando Melissa apareceu encostada no batente da porta com aquela cara de deboche que só ela tem. — Mãe… de novo lavando roupa? Todo dia isso? Levantei a cabeça, respirei fundo, com a mão cheia de sabão de coco. — Ué, minha filha, você acha que eu vou deixar a roupa do meu neto amontoar? Já basta essas roupas aí que teu pai e o Lucas trazem da boca… Parece que rolam no chão antes de subir a escada. Tudo encardido, chei

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