Acomodada no poltrona no quarto de Gael, reli o grimório que continha feitiços, rituais e círculos mágicos que Morgana me emprestou para que iniciasse meus estudos e práticas básicas, oficialmente uma introdução do que necessitava saber sobre a arte da feitiçaria. Ela não me instruiu em nenhum conhecimento preliminar, não disse nada sobre a escalação de habilidades tampouco se teria limitações para as conjugações que aperfeiçoaria. Sem regras ou alertas, o que me fez crer que ela confiava no meu potencial ou aquilo, na verdade, seria um experimento crítico no qual ela avaliaria meu desempenho e minha maturidade para não ter supervisão. Folheei algumas páginas para revisar trechos que praticamente se apresentavam em uma linguagem desconhecida e repleta gravuras, muitas delas forjadas com s