Os dedos deslizaram pela pele que se arrepiava com o contato lento, uma demora sensual e cheia de expectativa. Ele era bom em deixá-la ansiosa pelo que viria em seguida, sua imprevisibilidade a desarmava de todas as formas imagináveis e humanamente possíveis, realizando seus desejos mais íntimos e proibidos. Não, essa palavra não existia no vocabulário de ambos, não quando desfrutavam do calor dos braços um do outro. Arfou, sentindo os lábios quentes roçarem com delicadeza pelo pescoço desprotegido. Não tinha nada mais que pudesse atrapalhá-los. As roupas, um impedimento físico, logo fora espalhado e esquecido pelo chão do cômodo. Tudo que seu corpo clamava era tê-lo, que reivindicasse-a como dele. Gostava da dinâmica de ambos serem tão independentes e, na segurança do quarto, se perdiam