Ajuda não só com palavras, mas com ações II

3456 Words
– Obrigado Mila. – Ele agradeceu. – Escute bem, Seth você obedecerá Mila em tudo o que ela disser. – Leah falou e virou na minha direção. – Posso falar um segundo a sós com você? – Claro. Vamos até a biblioteca. – Eu disse. Ela ficou hesitante e olhou para os garotos. Eu entendi o que ela estava pensando. – Não se preocupa Leah ninguém nos escutará. Ela parecia não acreditar mas concordou comigo. Eu fui para a biblioteca e ela veio logo atrás de mim. Assim que entramos pedi para que ela fechasse a porta e me sentei em uma cadeira atrás da mesa. Já Leah se sentou em uma poltrona que tinha ali. Eu protegi a nossa conversa de todos que estavam na casa. – Sobre o que quer conversar? – Eu perguntei tranquilamente. Leah pareceu meio hesitante. – Não se preocupe ninguém vai escutar. – Eu a encorajei. – Tá legal eu não faço ideia como você consegue fazer essas coisas. Mais vamos lá não é nada muito sério mais queria pedir duas coisas. – Ela falou. Acenei com a cabeça para que ela prosseguisse. – Primeiro eu queria saber como você tomará conta de Seth se tiver ocupada se alimentando? – Isso não será um problema para mim Leah, eu poderei me alimentar e supervisionar Seth ao mesmo tempo como todos os vampiros eu tenho os sentidos apurados, não será nenhum pouco difícil de vigiá-lo. – Expliquei. – Ótimo! Obrigada Mila, queria te agradecer por cuidar dele saiba que ele e minha mãe são tudo para mim depois da morte do meu pai, eu não me perdoaria nunca se algo acontecesse a ele. – Não há o que agradecer, para falar a verdade acho que nesse ponto nós duas somos iguais. – Eu falei. – O que quer dizer? – Ela perguntou interessada. – Sofi e meu irmão também são tudo para mim. A questão é que eu jamais permitiria algo de r**m acontecesse a eles e se caso acontecer eu simplesmente vou deixar de existir, pois eles são a minha vida eu existo por eles e não por mim mesma. – Eu disse. – Você é igual a mim, faria qualquer coisa por minha família. – Exatamente. Então quando eu dei minha palavra de cuidar dele, pode confiar em mim e lhe garanto que não tirarei os olhos dele. – Leah assentiu. – E qual seria a segunda coisa que tem a me dizer? – Eu só queria... Er pedir para a história que eu contei sobre o Sam ficasse entre nós que você avisasse a Sofi também... Eu não sou de me abrir com ninguém e eu não quero que os garotos soubessem que falei com vocês sobre esse meu problema. Eu assenti. – Não se preocupe Leah o que falamos hoje de manhã só ficará entre nós e ninguém mais. – Eu sorri verdadeira. Leah retribuiu o sorriso. – Obrigada, Mila. É meio estranho sabe, você ser vampira e termos uma convivência de paz. Eu realmente nunca pensei que seria amiga de um vampiro e olha agora estou aqui conversando com você e a considerando como uma verdadeira amiga. –Eu também a considero minha amiga, Leah. – Eu não percebi o quão verdadeiro era minhas palavras ao soar alto. De certa forma eu considerava todos da matilha como pessoas queridas por mim. – Entenda que nós não aceitamos o fato da sua alimentação já que nós vivemos para proteger os humanos de espécies como vocês. Não é algo que podemos ignorar... Mas a questão de aceitarmos vocês duas facilmente, talvez seja porque você não mata nenhum humano por prazer e Sofi se alimenta por enquanto só de animal... Também principalmente pelo fato de você se tornado de certa forma a heroína das nossa tribo, melhor dizendo da nossa existência se não fosse por você nenhum de nós estaríamos aqui hoje. Sem falar o carinho que você tem por Akalet, todos sabem que você cuida e se preocupa pelo sábio da reserva... Então apesar da diferença das nossas espécies e dos conflitos que possam ter entre nós com o tempo. Quero te agradecer pelas coisas boas que fez por todos nós. Eu não sabia o que dizer fiquei surpresa e feliz ao mesmo tempo pelas palavras de Leah. Eu como ela não era muito de demonstrar sentimentos para qualquer um. Porém aqui agora e nesse momento deixamos isso de lado. – Saiba, Leah quando eu conheci TahaAki prometi a ele que sempre que eu reencontrasse o povo da sua tribo eu os protegeria. Quero que vocês saibam que enquanto eu estiver aqui eu os protegerei de tudo o que estiver ao meu alcance. Eu tenho um carinho grande por vocês, pois vocês me fazem lembrar do meu velho e grande amigo. Então quem tem que agradecer algo aqui sou eu por vocês me permitirem ficar o mais próximo das lembranças dele. Esse momento de desabafo provavelmente seria o primeiro e o último que teríamos, com certeza quando saíssemos por esta porta, vamos deixar tudo o que dissemos uma a outra escondidos, porém guardado em nossas memórias. Como eu sei que Leah não vai pensar sobre isso quando estiver em forma de lobo? Fácil, como eu tinha dito anteriormente Leah é uma pessoa que não gosta de demonstrar sentimentos e se ela permitisse se lembrar desse momento ela teria que demonstrar o lado sentimental dela que nenhum dos garotos conhece. – Vamos descer? – Perguntei sorrindo. – Claro vamos. – Ela concordou e se levantou indo em direção à porta. [...] – Por favor se comportem. – Eu falei olhando para todos no carro. – E se divirtam. – Sorri e sai do carro. Para que coubessem todos nos carros Seth veio na frente comigo e Sofi foi no colo de Shawn atrás com os outros dois garotos. Nós caminhamos em direção a casa. Olhei em volta não era uma casa muito grande mais também não era uma casa pequena. Um tamanho médio padrão, mas o suficiente para caber pessoas para uma festa. Em frente a casa já tinha alguns que bebiam e jogavam conversa fora. A porta da frente estava aberta e eu pude enxergar facilmente a bagunça que estava lá dentro, era igual aos filmes que tinham festa onde pessoas enchiam a cara de bebidas e varias pessoas se agarravam pelos cantos. Assim que aparecemos pela porta, muitos rostos viraram em nossa direção para nos encarar. Tinham pessoas em vários lugares na sala, cozinha, escada na parte de cima e assim ia pelos outros cômodos que era impossível de se ver. – Mila e Sofi que bom que vocês vieram! – Tyler falou meio grogue por causa da bebida surgindo no meio da multidão. – E quem são vocês? – Perguntou encarando os garotos. – Nós somos os amigos delas, e Sofi é minha namorada. Tenho certeza que você não se importa de ficarmos não é mesmo? – Shawn falou sério enquanto Paul, Seth e Austin cruzavam os braços mostrando os seus enormes músculos. – Cla-claro que não... entrem. – Tyler falou atrapalhado pelo medo e a bebida. – Desde quando eu sou sua namorada? – Sofi perguntou com a voz baixinha para Shawn. – Você é minha namorada a partir do momento que me deixou te beijar pela primeira vez, só você que não sabia. – Shawn sorriu divertido e piscou com um olho. – Nós ainda vamos falar sobre isso. – Ela murmurou. Eu fui com Seth, Paul e Austin caminhando tranquilamente pela casa. Os três olharam em volta e foram até a cozinha onde tinha bebidas. – Vocês vão beber? – Perguntei assim que vi os três pegando copos coloridos sobre a mesa. – Claro, isso é uma festa não vamos ficar aqui parados. – Paul deu de ombros enquanto enchia seu copo. – Eu não me importo se vocês dois vão beber ou não, mas você Seth de jeito nenhum vou deixar chegar bêbado na casa. – Leah confiou em mim para cuidar de Seth e não seria eu que quebraria essa confiança. – Ah qual é Mila, nós teríamos que tomar varias garrafas de vodka para ficarmos bêbados, não é um copo ou outro que vai fazer efeito em nós. – Seth tentou me convencer. Eu não confiava Seth com Paul, talvez só com o Austin eu vou ficar de olho tempo constante nele. – É o seguinte, não vou cortar a sua diversão, mas como eu prometi a Leah que tomaria conta de você. Eu vou deixar que você tome apenas um, ouviu direito? Um copo de bebida. Pode enchê-lo todo, mas não beberá um copo à mais, e não adianta tentar me trapacear achando que por eu não estar perto que eu não estou vendo. Porque pode ter certeza que estarei tomando conta de você a cada movimento que fizer. Estamos entendidos? – Falei séria. – Ai Mila, achei que seria divertido se eu viesse com você, mas você é igualzinha a minha irmã. – Se não está satisfeito podemos dar meia volta e ir embora. – Eu disse tranquilamente. – Não. – Ele quase gritou. – Tudo bem, eu vou me comportar. – Ótimo, eu só vigiarei você nesse caso. O resto pode se divertir, mas se controle, por favor. – Pode deixar. Eu vou me controlar. – Ele deu um sorrisinho. – Então me deem licença que eu vou ver o que tem de bom por aqui. – Falei para os três e sai dali. O que eu iria procurar na verdade é alguém para me alimentar, de preferencia sem nenhum álcool no organismo, geralmente isso não deixa o sangue com um gosto muito bom. Fiquei alguns minutos andando e observando em volta, algumas pessoas vieram falar comigo. Dentre essas só um ou outro que conversei, aqueles que vieram de gracinha para cima de mim dispensei antes mesmo de tentarem algo. Foi num momento desses que eu andando pela casa que vi Mike e Eric aparecerem na minha frente. – Mila que surpresa boa em te ver aqui. – Mike falou e um cheiro forte de bebida saiu pela sua boca. Fiz careta e dei um passo para trás. – Quando Tyler me contou que você chegou eu nem acreditei. – Nós trouxemos uma bebida para você, já que você não pegou nenhuma. – Eric tão m*l quanto seu amigo estendeu o copo na minha direção. – Obrigada. – Falei enquanto aceitava a bebida. Obviamente eu não iria beber nada, mas ninguém ali precisava saber disso. Quando levei a bebida próximo ao rosto senti um cheiro diferente não só de álcool, mas também de alguma substancia a mais, provavelmente uma droga. Revirei os olhos, humanos eram patéticos se eu não estivesse procurando alguém para me alimentar. Eu provavelmente não ficaria quieta por eles tentarem algo, mas como agora esse não é minha prioridade deixei quieto. – Gostando da festa? – Mike tentou puxar assunto. – Para falar a verdade não. Infelizmente não encontrei nada que me agrade. – Falei olhando em volta vendo se encontrava o que eu queria. – Bom, você acabou de encontrar. – Ele apontou para si mesmo com a mão que segurava o copo. Olhei-o de cima e baixo e sorri irônica. – No momento você é dispensável para mim, não tem nada que me interessa. – Falei passando por ele. – Mas e eu, Mila? Pode fazer o que quiser comigo. – Eric falou um pouco mais alto. – Você? – Dei uma risada sarcástica. – Você não fica atrás de Mike. – Não se preocupa com a Jauregui, Mila, ela não precisa saber nada do que vai acontecer hoje. Você é muita areia para o caminhãzinho dela. – Mike gritou chamando a atenção de algumas pessoas que estavam perto. – Dá para controlar sua língua? – Falei irritada virando para encará-lo. Eu odiava esses shows que os humanos gostavam de fazer quando estão bêbados. – Qual é Mila, nós temos muito mais o que oferecer do que aquela merda da Jauregui pode te dar. Eu posso te mostrar que sou homem de verdade e você não precisa de mulher nenhuma. – Ele ao invés de falar baixo como pedi falou mais alto. Eu dei um passo na sua direção e o olhei séria. Não gostei do jeito que falou e de ter achado que algum dia haveria a hipótese de escolher ele ao invés da Lauren. Peguei o copo que eu segurava e joguei no seu rosto encharcando-o com a bebida que Eric tinha me dado. – Se enxerga garoto, o que você tem no meio das pernas não me interessa e se você quiser tê-lo ainda é melhor calar essa boca. – Falei ameaçando-o, porém baixo só para que ele escutasse. Seus olhos se arregalaram com o meu tom de voz. Amacei o copo vazio na minha mão e joguei na sua cara e sai dali ignorando os olhares em minha direção. Eu fiquei furiosa com esse moleque. Quem ele pensava que era para falar alguma merda para mim? Só sei que se não tivesse dito aos lobos que eu não iria matar ninguém hoje com certeza nessas horas a cabeça dessa criança estaria em minhas mãos. Ótima hora para eu abrir minha boca e fazer uma promessa inútil. Fui em direção ao banheiro para lavar minhas mãos que ficaram molhadas de bebida quando amacei o copo. Assim que fui abrir a porta do banheiro alguém ao mesmo tempo colocou as mãos na maçaneta. Virei o rosto para ver quem era. Um sorriso surgiu nos meus lábios era uma pessoa familiar mesmo que nunca tivesse falado com ela pessoalmente. Finalmente encontrei o que tanto procurava, melhor eu nem fui até ela, ela veio até mim. – Oh me... desculpe. – Ela falou corando olhando para os pés. – Não tem problema, pode usar primeiro se quiser. – Eu falei tranquila. – N-não pode... ir na fre-frente. – Ela gaguejava sem olhar para mim. – Não se preocupa Ângela, você parece estar precisando mais do que eu. – Abri a porta do banheiro. – Obrigada. – Ela sorriu tímida e entrou no banheiro, meio cambaleando. Esperei um tempo na porta quando eu comecei a escutar barulhos de vômitos. Franzi o cenho, ela não parecia estar muito bem. – Ângela. – Bati na porta. – Posso entrar? – Não precisa... Eu estou bem. – Ela gritou. Revirei os olhos. A porta estava trancada usei o meu dom e destranquei-a por dentro. Assim que entrei no banheiro o cheiro forte de vômito me atingiu. Torci o nariz com o odor horrível. Olhei em volta e encontrei-a de bruços no vaso vomitando novamente. – Você não me parece bem. – Falei me aproximando analisando-a com cuidado. – Eu não sei o que realmente aconteceu... eu-eu já bebi uma vez ou outra mais não sei porque... Dessa vez eu não estou me sentindo bem, e eu nem bebi... Um copo direito. Achei estranho talvez ela fosse fraca para bebida ou não percebeu que tinha bebido muito. Mas alguma coisa me dizia que tinha algo errado. – Fique em silêncio, por favor. – Falei baixo. Eu não gostava de tomar sangue quando tinha álcool no organismo da pessoa, mas agora eu não ia beber seu sangue para me alimentar e sim para saber se tinha algo a mais na bebida. Ergui um pouco sua blusa deixando visível seu pulso para mim, aproximei-me lentamente e mordi-o. Escutei um pequeno gemido de dor escapar pelos lábios de Ângela, mas não dei bola e suguei uma pequena quantidade de sangue. Oh sim, tinha algo a mais na bebida dela e eu já sabia quem tinha feito aquilo. Lambi o local da mordida para cicatrizar mais rápido. – Venha! Levante que eu vou ajudá-la. – Peguei nos seus braços e ajudei-a se levantar. Levei-a até a pia e lavei seu pulso tirando o sangue que ainda ficou ali. Ela jogou um pouco de água no seu rosto para ver se melhorava, mas quando ela deu mais um passo se desequilibrou e ia cair no chão se não fosse por mim. – Ow! Acho melhor eu te ajudar. – Coloquei seu braço em volta do meu pescoço e sai dali do banheiro. Eu poderia facilmente carregá-la no colo, mas como explicar isso para os humanos? O mais fácil seria me fingir de frágil. Conforme íamos caminhando, fui cuidando-a para que desse passo a passo sem cair. Sofi e Shawn apareceram quando eu estava na sala. – Mila, o que aconteceu? – Sofi perguntou assim que ficou de frente para mim. – Você não... – Shawn começou, mas eu o interrompi falando séria. – Não, Shawn. Eu não fiz nada... Os garotos doparam ela. – Eu expliquei. – Eu não acredito que fizeram isso com a menina. – Shawn disse revoltado. – Quem fez isso? – Seth perguntou atrás de mim. Quando olhei sobre o ombro encontrei Paul e Austin ao seu lado. Escutei a voz irritante de Mike no canto da sala fazendo gracinha com os meninos. Apontei com a cabeça em direção a Mike. Pequenos rosnados saíram pela boca dos meninos e seus corpos começaram a tremer. – É bom que vocês se controlarem. Não quero nem imaginar o que aconteceria se vocês se transformassem aqui. Eu poderia facilmente controlar a situação, mas não queria usar meu dom agora. Eles respiraram fundo tentado se controlar. Shawn, Paul, Austin e Seth foram caminhando em direção a Mike que ria ao lado de Eric e Jéssica no seu braço. Shawn chegou até ele. Mike o olhou e deu um sorrisinho. – Perdeu alguma coisa aqui? – Falou e depois tomou um gole de cerveja. Shawn furioso pegou Mike pelo colarinho da camisa e o prensou contra a parede. O silêncio prevaleceu o ambiente quando as costas de Mike se chocou com a parede. Ninguém mas escutava só prestava atenção na cena que se decorria. – Escuta aqui moleque. Se você tentar drogar mas alguém nessa festa eu acabo com você. Mike arregalou os olhos apavorados com a ameaça de Shawn. – Eu não sei do q-que você... Está falando. – Ele falou amedrontado. – Seja homem seu merda, para confessar que você dopou aquela garota. Se não fosse pela Mila não sei o que seria dela se vocês a encontrassem desmaiada por ai pelo canto. – Cara só foi... uma brincadeira. – Eric tentou ajudar o amigo. Paul nervosinho como era deu um soco na cara do garoto, que pena que se controlou o suficiente para não quebrar o nariz dele. Bem que ele merecia. – E você cala a boca seu filho da p**a. Se vocês fizerem mais uma vez essa merda com alguém e nós descobrirmos. Nós vamos vir atrás de vocês. – Paul gritou para Eric. – Vocês entenderam? – Shawn perguntou. Mike e Eric acenaram com a cabeça. – Eu quero ouvir você dizer “sim”. – Shawn o puxou um pouco para frente para depois empurrá-lo contra a parede novamente. Mike gemeu de dor. – S-sim. – Ele gaguejou. “Por que você está a ajudando-a?” – Sofi perguntou por pensamento assim que tocou no meu braço. Olhei em sua direção era raro as vezes que ela usava seu dom comigo, mas se ela usou é porque eu estava atenta demais na conversa dos meninos. “Porque ela vale muito pra mim” respondi-a. “No que exatamente ela te interessa?” minha filha estava interessada. “O cheiro do seu sangue é saboroso demais. Eu tenho que tomar conta do que me alimentará bem nos próximos meses” dei de ombros “Sem falar também que ela é uma boa garota para cair nas mãos desse merda” . Sofi concordou comigo e esperamos os meninos voltarem. – Pela primeira vez, eu não me importaria se você acabasse com algum humano se fosse esse canalha, Mila. – Seth comentou assim que ficou de frente para nós. – E nem nós. – Shawn assentiu com as palavras de Seth. – Um peso a menos nas minhas costas se algum dia eu acabar com esse moleque. – Eu falei sorrindo. – Sofi, vá com os garotos. Podem ficar em casa ou na reserva você decide, mas eu vou levar Ângela para casa dela. – E por que eu não posso ir com você? – Ela perguntou emburrada. – Porque eu não confio nenhum deles para dirigir meu carro. – Eu falei a verdade. – Hey. – Shawn contrariou. – E você confia ele a mim? – Ela perguntou arqueando a sobrancelha e dando um sorriso. – Na verdade não. – O sorriso que estava no seu rosto sumiu. – Porém antes você dirigir do que qualquer um deles. – Obrigada pela consideração, Karla. – Ela falou sarcástica. – Não precisa agradecer. – Falei com um pequeno sorriso nos lábios. – Bom, mais tarde nos vemos. Beijei o rosto de Sofi. – Se comporte e qualquer coisa ligue para mim. Me despedi dos garotos e sai com Ângela quase inconsciente ao meu lado. – Ângela eu preciso da chave do seu carro para te levar embora. – Pedi-a enquanto arrastava ela pela rua. – Está no bolso da frente. – Ela embolou na fala e quase não entendi o que ela disse. Peguei a chave e a levei até o seu carro que como muitos dessa cidade era velho. Eu a coloquei no banco passageiro pois sozinha não conseguiria. Assim que entrei no carro dei partida e fui para a casa dela. – Não se preocupa Ângela, enquanto você tiver o que eu quero. Eu vou tomar conta do que é meu. – Falei pensando na próxima vez que falar com ela tomar um pouco do seu sangue incrivelmente saboroso. Uma troca justa, não?
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