A garota no parque.

1590 Words
Capítulo II Agora seu celular marcava 18h46 daquele mesmo dia e ele já havia comido alguma coisa para entreter o estômago, acabando sentado no banco da praça principal daquela cidade, embora estivesse em forma porque corria de 5 a 10 quilômetros todos os dias., entre sua rotina de exercícios que o fazia ter um corpo atlético e bem formado, sentia-se cansado por ter que carregar sua bagagem pelos 5 quilômetros programados que eram talvez 10, comprou uma bebida desconhecida de um vendedor informal e enquanto bebia, ele abriu seu f*******:, por curiosidade, e entre as postagens de seus contatos e comentários em suas próprias postagens, começou a revisar seus pedidos de amizade que recentemente vinham chegando até ele de pessoas do outro lado do mundo e de países tão distantes como Inglaterra, Gana, Afeganistão e Nigéria, Wakanda, entre outros, a maioria eram pessoas de raça n***a e como não havia pessoas de raça n***a em seu país, ele parecia intrigado e curioso o amigo pede. A noite caiu e embora nunca deixasse de pensar que tudo iria correr bem, como sempre e sem duvidar da sua sorte, começou a acreditar que teria que sentar-se naquela praça pública para passar a noite, à espera do a polícia o expulsou do parque ou o agrediu, as horas se passaram e a praça aos poucos ficou vazia de gente e sem carros nas ruas, os vendedores informais também foram embora e a igreja fechou as portas, ele não quis acionar seu celular para ver as horas, pois sua bateria estava quase acabando e ele resolveu esperar que acontecessem as coisas que tinham que acontecer, pois sua sorte não estava mais em suas mãos, e chegou um momento em que ele ficou tão sozinho que prendeu a mala passando a faixa por uma das pernas, para evitar que alguém a pegasse caso adormecesse, e com a alça da mochila bem presa ao peito, preparou-se para ficar acordado e de repente olhou para um grupo de jovens que passavam, alguns deles se viraram para olhá-lo, mas a maioria não o levou em consideração e continuaram com sua conversa trivial por alguns minutos, até que a passagem de uma unidade policial local os fez continuar caminhando e sair do local, os Policiais pareceram não vê-lo e continuaram sua patrulha, logo após um grupo de mulheres estranhas chegou em vários táxis e se posicionou da mesma forma, a poucos metros dele e do mesmo, enquanto algumas se viraram para olhe para ele, os outros não levaram isso em consideração, eram mulheres lindas vestidas com roupas sensuais, mas muito altas e por isso lhe pareciam estranhas, ele era um homem muito atraente, mas não sabia bem o impacto ele tinha nas mulheres só de ver ele e uma delas, não tão alta., ele se aproximou dele talvez com o pretexto de perguntar as horas, e quando ele lhe disse que não tinha relógio, a garota ainda agradeceu despediu-se e ofereceu-lhe um cigarro, que ele aceitou para aliviar a sensação de vazio no estômago, que lhe deixou a fome. - Qual é o seu nome, querido papai? A garota conta para ele que estava usando um sensual vestido de festa decotado, que com o vermelho justo na cintura a deixava muito desejável, revelando os joelhos e os ombros brancos, o que o fez lembrar por alguns momentos a melodia suave de aquele clássico em inglês de Chris de Burgh, Lady in red. *** I never seen you lovely as you look tonight. *** I never seen you bright. *** I never seen so many asking you if you wanted to dance. *** Looking for a little romance. *** Mas mais bonito era o seu sorriso emoldurado por um lindo rosto jovem e branco, adornado ao mesmo tempo por cabelos loiros que chegavam à altura dos ombros, o que a fazia parecer mais jovem de perto do que realmente parecia de longe. -Meu nome é Martín, lindo e obrigado pelo cigarro e pelo seu sorriso. Ele respondeu, saindo do transe nostálgico que às vezes não sabia esconder, enquanto a menina, confusa com sua letargia musical, apenas olhava para ele com o isqueiro na mão, e para que ele não percebesse, ele colocou o cigarro aos lábios para que ela pudesse acendê-lo, e ao ouvir sua voz e ver seus modos, entendeu que ela não era uma daquelas mulheres estranhas do grupo, que enquanto faziam algumas ligações no celular e concordavam em faça alguma coisa, perguntou-lhe a menina com o peculiar sotaque portenho dos habitantes daquela ilha meridional. - Eu posso sentar? Ah, não aguento mais esses sapatos. E ele, constrangido com sua descortesia, tirou a mala do banco, cedendo-lhe o lugar e ela sentou-se, com a naturalidade de uma mulher que confiava não correr perigo algum. -Desculpe-me pela distração de um momento atrás, mas ao ver você vestida de vermelho assim, uma música me veio à mente. - Ah sim e qual foi? *** I never seen you looking gorges as you did tonight. *** I never seen you shine so bright. *** You were amazing. *** I never seen so many people wanted to be there bay your side. *** And when you turned to me a smile it took my breath away. *** I had never had that feeling such that feeling of complete outdoor love. *** Cause I do nothing. *** E a menina, dando baforadas para eliminar os restos de fumaça do cigarro que fumava, levantou a mão para pedir espaço e continuou a melodia. *** Lady in red. Is dancing with me. Cheek to cheek There is nobody here. Its joust you and me. *** Ela canta para ele em inglês, fazendo mímica com os dedos e movendo os ombros, apontando para ele e depois para ela, para encerrar o refrão. -Olá, prazer em conhecê-la e meu nome é Lolis. Ela diz sorrindo enquanto lhe oferece a mão, mostrando-lhe a beleza de seus olhos verdes, que ele não havia apreciado devido à escuridão daquele parque m*l iluminado. -Lolis ou Lalo? Ele pergunta, arriscando que ela se sinta ofendida, pois, embora tivesse certeza de que ela não era uma das mulheres estranhas do grupo com quem ele havia chegado, queria ficar completamente assim antes de aceitar outro cigarro dela e continuar a conversa. . - Lolis! Por que Lalo? –ela pergunta sorrindo e surpresa. -Ah agora, não se preocupe, sou uma menina de nascença e original, não gosto deles. -Uff. -diz ele, certificando-se de que entendeu o gesto. - Foi por pouco! - E do que você foi salvo? –ele pergunta ainda sem entender a intenção. -É porque você é tão linda que já comecei a me apaixonar por você e você canta tão lindamente que, se você fosse um deles, acho que continuaria me apaixonando. A garota olhou para ele sorrindo exageradamente, mostrando-lhe a brancura de seus dentes bem alinhados, mas uma de suas estranhas amigas se aproximou deles para pedir um cigarro e contar algo sobre seus planos, então Lolis se levantou, tirando o maço Depois de tirar alguns cigarros da bolsa e entregá-los para ele cuidar, ela se levantou por alguns minutos enquanto os observava. A amiga também parecia ser uma garota muito bonita com voz e modos de mulher, mas também era alta demais para ser uma, até parecia mais alta que ele, mesmo com o tênis calçado e ela tinha mais de 1 metro e oitenta centímetros de altura, e assim que a viu voltar e sentar-se ele ia comentar algo sobre a altura de seus amigos estranhos, mais com vontade de estabelecer um tema de conversa do que uma crítica, quando de repente as meninas começaram a andar rapidamente, afastando-se de devido à presença de um par de viaturas, de onde saíram vários policiais para segui-los e interrogá-los; Lolis ficou nervosa e como Martin sentiu vontade de fugir, pegou-a pela mão dizendo-lhe para não se mover enquanto um dos policiais caminhava em direção ao seu banco. - A senhora vem com você? O policial pronto para prendê-la pergunta a ela, pois era fácil presumir que ela fazia parte daquele grupo de mulheres estranhas. -Sim, claro. Ele responde levantando-se e fazendo o movimento de tirar uma identidade da carteira, mas fingindo procurá-la na mochila, desenvolvendo um protocolo muito estudado para distrair a atenção do policial e focar nele para que ele se esqueça da garota, o policial despediu-se rapidamente e sem fazer mais perguntas, pois tinha que apoiar os colegas que detinham parte do grupo de mulheres estranhas, algumas das quais já haviam fugido; Lolis permaneceu imóvel, agindo indiferente, fumando um cigarro para esconder e elas só riram juntas quando acabaram ficando sozinhas naquela praça pública, sem saber as horas já que nenhuma das duas se importava com as horas naquele momento. - Tive que ficar com eles, mas acho que agora vou ter que ficar com você! A linda garota diz, encolhendo os ombros como se não tivesse outra escolha, sorrindo promissoramente para ele. -Bem, bem-vindo ao meu hotel. Ele responde estendendo os braços como se lhe oferecesse o parque na sua totalidade. - Não gosto desse hotel porque os pombos dormem nas árvores e acordam de madrugada e acredite, não gosto de ser acordado de madrugada! Além disso, eles vão sujar meu vestido. A menina diz, tirando algumas notas da bolsa para colocá-las no bolso da camisa, sorrindo de forma convincente e pegando sua mão, ela levantou a mala com a outra e foram para um hotel familiar que não era muito caro, mas confortável e próximo.
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