Eu estava de volta ao meu escritório em Manhattan, a mente fervilhando com pensamentos amargos e contraditórios. Ainda sentia o peso da proposta de Meg Orian, aquela ideia absurda de um casamento que, em tese, traria a tão desejada vingança contra Marcus e, ao mesmo tempo, livraria minha irmã do sufoco em que se encontrava. Mas, para mim, aquilo era impossível de encarar com seriedade. Eu, Cristian Muller, sempre fui um homem de lógica implacável e de métodos rigorosos. A ideia de unir meu nome ao de uma detenta condenada soava como um absurdo, um ultraje que desafiava todas as convenções sociais. Ainda assim, havia um motivo que me obrigava a considerar tal aliança: minha irmã, Emmily, era minha prioridade absoluta, e eu faria qualquer coisa para protegê-la.
Sentado atrás da minha mesa,
