Marcus
Eu sempre acreditei que as maiores fortunas se fazem em silêncio, movendo peças que ninguém nota até o xeque‑mate. Foi com essa filosofia que escolhi Emily Müller. Irmã do CEO, dona de 20 % da companhia, coração mole e carência que transborda pelos olhos. O tipo de mulher que procura validação em cada elogio — e que, portanto, pode ser guiada como um cavalo de corrida quando se oferece a ilusão de amor.
O teste de farmácia balançava entre os dedos de Emily como se fosse um amuleto frágil. A embalagem cor‑de‑rosa dizia “resultado em dois minutos”, mas para o meu plano era a promessa de um título vitalício.
— — Você tem certeza de que quer fazer agora? — perguntei, fingindo preocupação de namorado devotado.
— — Se não fizer, vou morrer de ansiedade — ela respondeu, a voz meio trêm
