marcus A porta do meu escritório ainda balançava da passagem de Brandon quando ouvi o eco dos seus passos — um barulho nervoso que cortava o corredor do setor de Vendas como uma sirene. Eram oito e quarenta da manhã, e o andar fervilhava no vaivém habitual: telefone tocando, estagiários carregando pilhas de contratos, o aroma insistente de café fresco misturado ao zumbido das impressoras. Mas, no instante em que Brandon surgiu, a rotina congelou. Um analista derrubou grampos sobre a mesa, duas secretárias se entreolharam, e o próprio ar pareceu segurar a respiração. Ele atravessou o carpete cinza‐grafite com o terno desalinhado, gravata torcida, suor na testa — a personificação do pânico em pele e ossos. — Ela não pode ficar ali, Marcus! — explodiu antes mesmo de fechar a porta. — Vice‐p

