Capitulo48

888 Words

Emilly A casa de Arturo era uma zona "neutra" e segura para mim naquele momento “Neutra” era o eufemismo do ano. O loft dele — um 20º andar de esquina com vista para o parque — parecia um showroom de revista japonesa: piso de concreto polido, sofás cinza sem um fiapo fora do lugar, estantes iluminadas por LEDs. Tudo simétrico, milimetricamente centralizado. O ar cheirava a cedro e alguma essência cítrica que ele provavelmente borrifava a cada duas horas. Mas o que me deixou boquiaberta foram as prateleiras inteiras de Ferraris em miniatura, cada uma com plaquinha de metal: “250 GTO – 1962”, “F40 – 1987”… E, na parede oposta, uma katana presa a um suporte de madeira escura. — Arturo… — funguei, ainda segurando o choro — você é secreto demais. Nunca imaginei isso. Ele pousou minha bols

Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD