embaixada

1011 Words
Juliana Acordo com luz no meu rosto, olho ao redor. Samuel ainda dormi, me vem na cabeça onde to e como vim parar aqui. Fico lembrando da minha vida ate aqui. Perdi meus pais cedo, fui morar com uma tia, tinha 10 anos. Era tudo ótimo com ela. Como era de menor ela ficou sendo a minha responsável legal, ela recebia o dinheiro dos meus pais. Tia Any separava o dinheiro do mês e o que sobrava ela me colocava pra fazer cursos. Graças a isso consigo me comunicar bem em ingles, espanhol e francês. Com esse dinheiro também descobrir a minha paixão a dança. Comecei a fazer aulas e me tornei professora de dança, foi ai que diminuiu um pouco a minha timidez, sempre tinha sido uma criança timida. Mas com a dança parecia que era outra pessoa, não a Juliana timida e sem graça. Me tornava a Juliana poderosa. Tia Any não perdia uma unica apresentação minha. Quando tava com quase 18 anos ela conheceu o José, foi a pior coisa que ja aconteceu. Vamos dizer que ele era o famoso gigolô, não sei como ele conseguiu enfeitiça a tia Any, ela mudou da agua pro vinho. Não deu nem 3 meses e eles ja estavam morando juntos e de quebra o filho dele de 20 anos veio morar junto com a gente. De início odiava os dois, mas respeitava por causa da titia. Roberto de início pareceu ser uma pessoa diferente do pai. Ele trabalhava em um escritório e ganhava razoavelmente bem. Ele ajuda nas contas de casa enquanto o pai dele o José so ficava sentando no sofa dizendo que tava com dor na coluna. Tia Any conseguiu varios medicos pra ele, e todos diziam que ele não tinha nada. Não sei como depois de uns dias ele conseguiu um laudo afirmando que ele tava doente e não podia trabalhar. Tia Any como boba apaixonada ficou sustentando ele. Depois que fiz 18 anos Roberto começou a me cerca. E eu fui uma estúpida também me deixei levar e perdi a minha virgindade com ele, e ele me pediu em namoro pra tia Any, ficavamos namorando um ano. Depois que fiz 19 anos alguns meses depois vim descobrir que tava grávida e foi ai que o inferno começou. Roberto me proibia de tudo, não podia sair pra dar as minhas aulas, os ciúmes ficam tão excessivos que ele me bateu quando tava com quase 7 meses. A tia Any achava aquilo lindo, dizendo que era cuidado, que tinha que me sentir feliz que homem como o Roberto cuidava de mim. RIDÍCULO! Meu Samuel nasceu e a unica que foi ficar comigo no hospital foi a Maia. Nem a minha tia e muito menos o Roberto foram la. A desculpa da tia foi que tinha que cuidar do José, desculpa do Roberto foi que tinha que trabalhar. Voltei pra casa, sorte que tinha conseguido comprar as coisas do meu filho. Comprei tudo do Samuel sozinha, Roberto vivia trabalhando mas não dava um centavo pra compra as coisas do Samuel. Comprei tudo com o dinheiro dos meus pais que agora eu administrava. Registrei o Samuel sozinha, o Roberto nem se importou. As coisas ficaram mais pesadas em casa agora com um bebê. Infelizmente a Maia conseguiu um emprego em Portugal e veio pra ca. Batem na porta e saio dos meus devaneios. Me levanto e vou abrir e a Maia sorrir quando abro a porta. - bom dia, vou começa a trabalhar queria saber se você ta precisando de algo? - Bom dia, não qualquer coisa me viro. - ta ok, deixei os ônibus que você tem que pegar pra chegar na embaixada ta em cima da mesa da cozinha - obrigada amiga, ja vou acorda o Samuca pra gente ir. - Ta bom amiga, bom dia. - Bom dia, obrigada- Fecho a porta e vou acorda o Samuel. Acordo ele vamos tomar banho, arrumo ele e me arrumo. Do bolacha maria com leite pra ele como também. Coloco ele pra escova os dentes, pego uma quantia em dinheiro e os documentos que vou precisar Bato na porta do quarto da Maia e abro, do um tchauzinho pra ela e ela também me dar. Saio com o Samuel e fomos pra parada, Samuel vai falando enrolado como toda a criança. Passa ônibus, pegamos e fomos indo pro centro onde e a embaixada do Brasil. Acabo passando da parada e temos que volta. Sem querem bato de frente com alguém enquanto falava com o Samuel. - Perdão!- digo pro homem que por sinal e muito bonito. Ele sorrir de lado, do sorriso e continuo andando. Chego na embaixada e faço tudo que preciso. Quase 3 horas depois saio, paro em uma barraquinha pra compra algo pro Samuca comer. Quando leio o nome das comidas, a quinta serie que abita dentro de mim grita, mas tento fica séria. Compro um pastel de nata e o bolinho de Berlim( pra mim isso e um sonho) Sentamos no parquinho enquanto o Samuca come. Depois que ele comeu e tomou o achocolatado. - Posso?- ele aponta pro parquinho infantil. - pode!- ele vai e jogo as coisas em um lixeira proximo e fico olhando o Samuca brinca - Ola!- olho e vejo o mesmo homem que esbarrei, sinto meu rosto esquenta na hora. - Oi!- viro pra olhar pro Samuel. Ele gargalha e senta do meu lado - Ficou mais bonita vermelha!- minhas mãos começam a assuar. Do um meio sorriso- seu filho?- ele aponta pro Samuca - sim - Não e portuguesas ne? - brasileira, desculpa senhor, to esperando meu marido- minto-e ele não vai gosta de me ver conversamos com outro homem, ele e muito ciumento - com uma mulher como você também seria, seria extremamente ciumento!- me levanto - Samuca vamos!- Samuel vem ate onde to e vamos pra parada de ônibus. Vejo o homem que antes estava falando comigo falar com outro homem que ta em pé do lado dele. O ônibus passa e faço sinal. SO QUERO VIVER EM PAZ!!
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