PROLOGO

638 Words
PRÓLOGO GRECCO NARRANDO Eu estaciono a minha foto em frente a uma igreja, estava sendo noticiado a todos os cantos que aqui seria o casamento religioso de Maria Izabel com o secretário da segurança do Rio de Janeiro Jean Louves, anos depois de se casarem no civil. Eu acendo um baseado e fico de longe observando tudo, muita gente, muitos fotógrafos e televisões querendo noticiar tudo em primeira mão, faz mais de 13 anos que não vejo Maria Izabel pessoalmente, somente pelas poucas fotos que tinha dela pela internet, ela não usava rede sociais e era totalmente discreta sobre a sua vida, apenas se via falar sobre seu casamento maravilhoso com o novo secretário de segurança. Um carro preto conversível para na frente da igreja, ao mesmo tempo que os fotógrafos tentam se aproximar, os seguranças também ficam ao redor do carro, a porta é aberta e ela desce do carro, consigo ver ela perfeitamente do lugar onde eu estou, uma criança acompanhava ela junto e ela sorria para aquela menina. Meus olhos se enche de lagrimas vendo ela vestida de noiva, eu me lembro o quanto a gente sonhava com o dia do nosso casamento e fazia planos. Ela foi o meu primeiro amor e único, hoje me relaciono com diversas mulheres diferentes procurando sentir o gosto do seu beijo novamente, o calor do seu corpo, mas não encontro, jamais senti algo igual ou parecido com a sensação de estar com ela. Ela vira para o lado e me encara, ela parece me reconhecer, os nossos olhares se encontram, mas logo chamam atenção dela, ela sorri para os fotógrafos e vai em direção a entrada da igreja, antes de entrar, ela me encara pela ultima vez rapidamente. Acredito que ela deve estar vendo a sua vida passar na frente dos seus olhos, da mesma forma que eu. Ela entra dentro da igreja e eu fico ali esperando por um tempo, até que a cerimonia acaba e ela sai junto do seu marido e convidados. Dessa vez eu me afastei e mudei meu lugar, vejo que ela em procurvaa pelos olhos ao mesmo tempo que tentava sorrir. Eu subo na moto e fico ali pensando no que fazer, então eu vou até onde seria a festa que era a casa deles, eu entro de penetra com tanta gente ninguém sequer presta atenção em mim, eu subo no segundo andar e entro no quarto que seria o dela e fico no closet. — Cunhada, quer ajuda para tirar o vestido? – escuto uma voz — Só abre que eu troco – Maria Izabel fala. – Obrigada, pode descer, já vou. — Ta bom – ela fala. A porta se fecha e eu abro a porta lentamente do closet dela, vendo ela tirando seu vestido. — Maria Izabel – eu chamo por ela abrindo a porta totalmente e ela leva um susto. — Grecco – ela fala me encarando – Grecco? – ela pergunta ainda espantada – eu realmente achei que tinha te visto na frente da igreja, o que você está fazendo aqui? — Faz muito tempo, não é mesmo? — Muito – ela fala me olhando – você está louco, precisa sair daqui, é o dia da renovação dos meus votos, se o meu marido ou qualquer outra pessoa ver a gente. — Eu precisava ter e dizer que eu jamais te esqueci – ela me olha – e eu tenho certeza que você também não. — Vai embora – ela fala colocando o outro vestido rapidamente – por favor, me esqueça. — Você não quer isso – eu respondo para ela. — Eu quero – ela fala – nunca mais me procure, nunca mais, eu não sinto mais nada por você. – eu a encaro – vai embora – ela se veste rapidamente e sai do quarto.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD