2- Noah

3425 Words
Eu fiquei simplesmente hipnotizado quando vi aquela mulher linda entrando na sala onde estávamos estudando, por um instante eu pensei que fosse a irmã de Adryan mas me surpreendi ao ouvi-lo chamando-a de mãe, eu imaginava que a mãe dele fosse uma coroa mas ela não aparenta ter um filho da idade Adryan, ela é simplesmente linda e tem um corpo maravilhoso, com certeza ela se cuida muito bem, pela aparência ela não deve ter mais do que uns trinta anos e eu não me importaria em ter uma mulher como ela, muito pelo contrário, eu me sentiria orgulhoso de ter para mim uma mulher do porte dela, maravilhosa. Mas como tudo tem um porém, eu acho que ela jamais se interessaria por um homem como eu, ela deve me ver apenas como um garoto, um simples amigo do seu filho, deve me achar um moleque por ser muito mais novo que ela, mas é como dizem, no amor essas diferenças não importam, e eu quero vê-la mais vezes, mas também não sei como será a reação de Adryan quando perceber que tenho interesse na mãe dele, com toda certeza ele vai querer arrebentar a minha cara mas por essa mulher vale o risco. Quando saí da mesa de jantar e a vi levemente alterada ao telefone eu parei para admirá-la, mas sem a intenção de ouvir a sua conversa, mas de repente ela se levantou abruptamente e por pouco ela não desaba no chão, mas por uma fração de segundos eu consegui amparar o seu corpo, eu me senti tenso e inebriado com ela ali em meus braços, eu daria tudo para ter um mulherão desses mas saí dos meus pensamentos quando ela se afastou de mim. Pela manhã quando acordei e fui avisar ao meu amigo que iria embora, eu acabei esbarrando com a mãe dele saindo do seu quarto, não sou bobo, eu percebi o olhar dela no meu corpo e vi como ela ficou tensa com isso, pode até ser coisa da minha cabeça mas sei que ela me olhou de um jeito diferente, foi impossível evitar desejar essa mulher, ela não é uma garotinha como as que eu estou acostumado a pegar, e talvez por isso eu tenha me impressionado tanto com a sua beleza. Não resisti em passar mais tempo perto dela e decidi me arriscar em me convidar para me juntar a ela no café da manhã, ela me encarou surpresa e meio desconfiada mas aceitou que eu me juntasse a ela no café, fui surpreendido admirando-a isso me deixou sem graça como nunca havia ficado antes. As garotas da minha idade ou mais novas que eu me chamam de moleque p*****a por ser um sem vergonha, não sou de me intimidar assim tão fácil com uma mulher, mas a mãe de Adryan me pegou de surpresa com essa sensação estranha que estou sentindo com a sua presença, me sinto tão eufórico como um ganhador da loteria após ganhar milhões de dólares, sinto meu peito se inflar e meu coração bater mais que o normal, tento manter a minha respiração calma mas me sinto ofegante com ela me encarando tão fixamente enquanto conversamos. Sarah pareceu surpresa ao descobri que sou um Castiel e pretendo assumir as empresas do meu pai, ouvir dela que está feliz pela minha decisão de estudar para assumir o lugar do meu pai, me deixou contente, eu já trabalho nas empresas Castiel mas não em um cargo muito alto, depois que a assistente do meu pai se acidentou eu assumi o lugar dela como assistente dele, assim eu fico por dentro de tudo que acontece na empresa e já vou pegando o jeito de como assumir aquilo tudo no futuro. Depois que Sarah saiu para o trabalho eu fiquei aqui na mesa do café, sonhando acordado me lembrando daquele batom vermelho naqueles lábios perfeitos, ela deve ter um beijo viciante e eu já estou louco para prová-lo, minha nossa eu devo estar ficando louco se acho que uma mulher como essa vai dar bola para mim, é melhor eu não ficar confundindo as coisas para não perder a amizade de Adryan, ele é um excelente amigo e como ele eu tenho poucos, mas isso não me impede e admirar a beleza daquela lindíssima mulher. — Eu posso saber o porquê você está com essa cara de bobo, Noah...? Você viu a minha mãe por aqui cara? Ela não está no quarto, acho que dormi demais. — Saio dos meus devaneios com Adryan se sentando do outro lado da mesa que estava posta para ele. — Em primeiro lugar, eu não estou com cara de bobo, e sim, eu vi a sua mãe, ela saiu ainda pouco para o trabalho, ela foi no seu quarto mas a mocinha estava dormindo feito um anjinho. — Tiro sarro com a cara dele e o infeliz joga uma torrada em mim. — Deixa eu acordar que eu vou te mostrar quem é a mocinha, seu gay. — Diz ele se servindo me fazendo gargalhar. — Fala sério Adryan! Você sabe muito bem que eu não gay e a Cintia é prova disso. — Sorrio de lado me lembrando da garota que eu peguei a dois dias na faculdade. — Aquela garota fica com qualquer um Noah, eu não sei como você foi ficar com ela cara... Mas confesso que quando entrei na faculdade eu também fui afim dela, mas hoje não sou mais. — Diz de boca cheia tomando o seu café. — Eu também não tinha interesse nela, mas aposta é aposta e eu perdi, então tive que pegar a garota... O pior é que agora ela vai ficar pegando no meu pé e a culpa também é sua, valeu? — Comento me lembrando da nossa aposta sobre quem conseguiria pegar mais mulheres em um único dia, e quem não conseguisse ficaria com a mais v***a da faculdade. — Como você mesmo disse, aposta é aposta meu irmão, e você não cumpriu o acordo então teve que pagar mesmo. — O infeliz rir da minha cara, ele pegou cinco garotas enquanto eu peguei apenas três, corrigindo, quatro com a Cintia. Conversamos entre gargalhadas enquanto tomamos o café da manhã, mas logo me despeço pois tenho que ir embora, me distraí tanto que me esqueci que também trabalho e ainda tenho faculdade mais tarde, graças a Deus já estou terminando a faculdade e daqui a três meses é a minha formatura, vou terminar a minha faculdade solteiro mas não estou me importando com isso. Não foi tão difícil terminar com a Amanda depois de descobrir que ela ficou com um dos meus melhores ex amigos dentro da faculdade, mas isso já não me importa mais, agora ela faz parte do meu passado e prefiro não ficar pensando naquela cretina. Me despedi do meu amigo e segui voando para casa, preciso me arrumar para correr até a empresa ou o meu pai vai me passar um sermão daqueles que ninguém gosta de ouvir. Chego em casa e encontro meu pai discutindo com a empregada e me surpreendo por ele ainda estar em casa, assim que me vê me encara sério e já sei que vai vir bronca por aí. — Onde você estava até a essa hora que não está na empresa, Noah? Você é meu filho e deve dar o exemplo para os outros funcionários, para não dizerem que você tem regalias dentro da empresa por ser meu filho... Nós já conversamos sobre isso, não foi Noah? — Ele diz em seu tom sério e eu me aproximo mais o encarando fixamente. — É verdade papai, nós já conversamos sobre isso, então não se preocupe porque eu não estava na farra como o senhor deve estar imaginando, ok...? Eu fui terminar um trabalho da faculdade na casa de um amigo e como terminamos muito tarde, eu dormi na casa dele, eu acabei perdendo a noção da hora enquanto conversamos por isso acabei me atrasando, me desculpe... Eu vou me arrumar para o trabalho, com licença. — O encaro sério e ele suspira fundo, me viro para sair mas ele me chama. — Filho...? Me desculpe pela desconfiança? Eu não queria ser assim tão duro com você mas, eu não estou em um bom dia então... — Se desculpa em um tom arrependido mas o interrompo. — Está tudo bem papai, não se preocupe... Eu vou me arrumar para sairmos juntos, pode ser? A mamãe está em casa? — Lhe dou um pequeno sorriso e ele parece mais tranquilo. — Está bem filho, eu vou te esperar... E sua mãe não está em casa, ela saiu cedo. — Ele também me dá um pequeno sorriso que faz eu me sentir um pouco melhor também. Corro até o meu quarto e tomo um banho rápido, me visto correndo e em poucos minutos já estou pronto. Desço para encontrar o meu pai e juntos saímos de casa no seu carro, seguimos direto para empresa. Conversamos brevemente sobre o que aconteceu com a empregada em casa e descobri que ele e a mamãe brigaram por causa da empregada, segundo o meu pai a minha mãe está com ciúmes da empregada por ela ser bem mais nova que as outras, sorrio por vê-los brigando por ciúmes pois sei o quanto eles se amam, um dia quero ter um amor assim, tão grande quanto o deles. Chegamos na empresa e fomos direto para o andar da presidência onde trabalho com o meu pai, nos focamos no trabalho e meu pai até me deixou a frente de algums assuntos importantes para resolver, ele está me observando a meses para ver o meu desempenho no trabalho, para ter certeza de que serei mesmo capaz de assumir o seu lugar na presidência, mas no fundo ele sabe que pode confiar em mim, assim como eu confio nele. Passo o dia todo focado no trabalho mas hora ou outra eu me vejo pensando naquela mulher linda, porque ela mexeu tanto assim comigo? Porque eu não consigo tirar a mãe do meu melhor amigo da cabeça? Porque ela está ocupando tanto os meus pensamentos dessa maneira? Quero muito vê-la de novo mas estou com receio dela se incomodar comigo e me proibir de voltar aquela casa, não posso deixar isso acontecer, eu preciso tirar essa mulher da minha cabeça ou eu terei sérios problemas por causa disso. TRÊS SEMANAS DEPOIS... Já fazem três semanas que estou em uma situação complicada com a mãe de Adryan, nessas três semanas eu já fui na casa dele cinco vezes na esperança de vê-la, mas só consegui essa façanha por duas vezes, e mesmo assim eu quase não falei com ela, Sarah estava muito ocupada e nervosa com alguém que ligou naquela mesma noite em que a conheci. Na primeira vez que a vi ela estava saindo muito bem arrumada, e confesso que me incomodou vê-la sair pois sei que foi se encontrar com alguém, ela estava muito linda além de muito sexy e provocante, por pouco eu não fui atrás dela para ver com quem ela iria se encontrar, mas vi que seria tolice da minha parte fazer algo desse tipo então freei as minas vontades. Na segunda vez que a vi ela estava em casa na sala do andar de cima, só de camisola e estava alterada discutindo com alguém pelo telefone, ela me viu e ficou me encarando daquele mesmo jeito diferente, mas por algum motivo ela evitou falar comigo e se trancou em seu quarto, como eu queria ter ido atrás para saber se estava tudo bem, mas me contive, depois disso ela viajou a trabalho e eu não a vi mais. Estive em sua casa outras vezes para estudar com Adryan mas não a vi como eu queria, então achei melhor me afastar pois não sei o que está acontecendo comigo, eu queria sair e pegar quantas mulheres me desse vontade para espairecer a minha mente, mas o problema é que toda vez que eu beijo uma garota eu vejo a mãe do Adryan na minha mente e isso me paralisa, não consigo ir a diante com receio de imaginá-la mais uma vez ali em meus braços mas eu sei que não vai ser ela, essa mulher é proibida para mim e mesmo assim eu a desejo ardentemente, e mesmo correndo o risco de não poder mais chegar perto dela, eu preciso conseguir pelo menos um beijo seu, ou eu vou enlouquecer de tanto desejá-la. — Noah...? p***a cara eu estou falando com você! Dá para você acordar desse sonho erótico seu tarado? — Me desperto dos meus pensamentos com Raphael me chamando. — O quê...? Que sonho erótico cara você fumou alguma coisa hoje, é isso...? Não está falando coisa com coisa. — Me irrito por estar de cabeça cheia das imagens dela me enlouquecendo. — Está com essa cara de bobo porque então? Qual é cara você está apaixonadinho...? Só vive no mundo da lua com um sorriso bobo na cara, deixando os seus amigos falando sozinho, qual foi meu irmão? O que tá pegando? — Pergunta me encarando desconfiado e eu quase me engasgo com o meu refrigerante. — Vai se ferrar Raphael...! Apaixonado é o c*****o, eu lá sou homem de me apaixonar cara...? Eu sou um pegador assim como você e todo mundo, não tem mulher nenhuma, aliás, eu estou precisando mesmo pegar algumas para aliviar o meu estresse. — Tento fugir desse assunto constrangedor e graças a Deus deu certo. — Então vamos sair hoje parceiro? Vamos aproveitar a noite em uma balada cheia de gatinhas? — Sugere empolgado mas não estou tão empolgado quanto ele. — Não sei não Rapha, se eu for eu não vou poder beber porque eu trabalho amanhã, e você conhece bem o meu pai, não é? Eu não... Espera cara! Aquele ali não é o Adryan brigando meu irmão...? p***a vamos chegar junto! Vamos cara! — Aviso ainda desanimado e de repente vejo dois caras iniciando uma briga, consigo reconhecer Adryan no meio deles e me levanto já correndo na sua direção. Chego já acertando um soco no rosto do infeliz que está dando uma gravata em Adryan, mais pessoas se juntam e a briga toma uma proporção maior que o esperado, quando dou por mim o pátio da faculdade já está se tornado um capo de guerra. Alguém acerta um soco no meu rosto e eu nem vi de onde veio, fico tonto mas me recomponho e vejo Adryan e Raphael juntando em um cara só, corro até eles e tento afastar os dois mas sou empurrado por alguém e já me viro com as mãos em punho acertando um cara atrás de mim. De repente ouço sons de sirenes e os guardas da faculdade se aproximando para separar as brigas, depois de um tempo já estamos todos parados no pátio ouvindo os sermões do diretor, os culpados por começarem a briga foram chamados na direção mas eu e Raphael também acompanhamos o nosso amigo até lá. — E então Sr. Lombardi? O que você tem para me dizer sobre o que aconteceu...? Francamente, eu esperava uma rebeldia dessa de qualquer um, menos do senhor, você é um dos nossos melhores alunos aqui na faculdade e se envolve em uma briga como essa? — Questiona o diretor em um tom bastante zangado os encarando severamente, tenho vontade de meter nessa conversa, mas eu nem ao menos sei o porquê aquela briga começou. — A culpa não foi minha Sr. Moura, eu juro que não fui eu quem começou essa confusão toda... O problema é que a ex namorada do Yuri veio falar comigo ele já veio para cima de mim tirando satisfação, como se eu fosse o culpado por ele ter se tornado um corno. — Revela Adryan em um tom bastante tranquilo mas quando ele cita o fato de Yuri ser um corno, vejo o mesmo se contorcer de raiva enquanto seguramos o riso. — Eu vou te mostrar quem é o corno seu infeliz de merda! Eu vou te pegar lá fora Adryan, pode me aguardar ouviu bem? — Esbraveja Yuri se levantando encarando o meu amigo com sangue nos olhos, mas o diretor se coloca na sua frente o encarando sério. — Não é a primeira vez que você arruma confusão dentro dessa faculdade, Sr. Martins! Você é bolsista, ao contrário do Sr. Lombardi e se eu o ver se metendo em mais uma briga dentro ou fora dessa instituição, você será expulso, ouviu bem...? E você tenha modos ao se referir as pessoas, Sr. Lombardi, a sua atitude também não me agradou... Podem ir os dois, e que isso não se repita dentro da minha faculdade, estamos entendidos...? Agora eu quero que todos vocês se juntem aos outros no pátio para limpar a bagunça que fizeram! — Diz o diretor chamando a nossa atenção e aponta para a saída da sua sala. Concordamos com o nosso castigo e saímos todos indo em direção ao pátio com o diretor vindo logo atrás nos vigiando, eu, Raphael e Adryan nos entre olhamos e sorrimos de tudo isso, estamos todos com o rosto sangrando em algum lugar mas mesmo assim, ainda nos divertimos nos lembrando da confusão. Saímos até o pátio e nos juntamos aos outros na coleta de coisas quebradas e espalhadas pelo local, já é bem tarde e só está na faculdade o pessoal que se envolveram na briga, ainda sobre a supervisão dos seguranças que foram deixados para nos vigiar, mas finalmente terminamos de limpar tudo. Quando fomos liberados fomos até o meu carro e Adryan me pede uma carona, Rapha está de carro então saímos pelos portões da faculdade exaustos e seguimos para o centro da cidade, pois é o nosso trajeto. Poucos minutos depois estou adentrando os portões da mansão Lombardi, mas sem esperanças alguma de encontrar a mãe de Adryan, já que ela está viajando. Estaciono o meu carro logo na entrada e vejo que está quase tudo escuro, entramos na sala onde é o único cômodo da casa aceso e me despeço do meu amigo. — Bom cara, está entregue, agora eu preciso ir porque estou morto de cansaço. — Me despeço dele com um braço e ele retribui. — Obrigado pelo apoio naquela confusão cara, valeu mesmo eu não... — Diz ele ainda abraçado a mim mas ele é interrompido por uma voz preocupada. — Eu posso saber o porquê você está chegando a essa hora da noite, Adryan? Já são quase uma hora da manhã e voc... Oh meu Deus, o que aconteceu? Vocês estão machucados? Vocês andaram brigando é isso? — Diz Sarah se aproximando de nós mas se assusta quando vê a boca do filho sangrando e o meu supercílio cortado. Porra ela está de camisola com o hobby aberto e eu não consigo tirar os meus olhos do seu corpo. — Se acalma mamãe, já está tudo bem e nós não brigamos entre nós, ok? Foi na faculdade, um cara lá tirou conclusões precipitada e me agrediu do nada, por sorte Noah e Raphael chegaram a tempo para me ajudar e acabaram entrando na confusão para me ajudar... Mas nós estamos bem não se preocupe. — Explica Adryan a encarando apreensivo e ela continua a nos encarar preocupada, e assustada por nos ver machucados. Poderia desabar o mundo na minha cabeça que eu não sentiria nada com essa bela visão dela na minha frente. — Na segunda eu vou na faculdade conversar com o diretor, eu quero saber quem são os responsáveis por essa confu... — Diz meio nervosa e pega a nós dois pela mão nos arrastando até o sofá, nos fazendo sentarmos de frente para ela mas Adryan a interrompe. Eu simplesmente não consigo tirar os meus olhos dela nem por um segundo, pois os seus s***s estão bem volumosos nessa camisola. — Não tem necessidade alguma de você ir até lá mamãe, já foi tudo resolvido e o diretor deixou claro que se ele se meter em mais uma confusão, dentro ou fora da faculdade ele será expulso, então você não tem que se preocupar, ok? — Adryan a encara fixamente e eu tento controlar a minha euforia por estar tão perto dela. — Ok! Tudo bem, mas fiquem aqui! Eu vou buscar a maleta de primeiros socorros para limpar esses ferimentos, nunca mais eu quero vocês machucados, ouviram bem...? Eu já volto. — Concorda ainda nervosa nos encarando apreensiva, mas me encara meio sem jeito antes de sair.
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