Subimos e Valéria me ensinou muitas coisas. Quando Valéria saiu, fiquei pensando no que a mulher falou. Tinha três meses que eu morava naquela casa e Hugo não me tocava mais. Sempre chegava tarde da empresa e m*l comia e ia dormir, no outro dia, levantava antes que eu e se arrumava saindo. Ele não fazia sexo comigo e nem me tocava. Talvez, a mulher tivesse razão, mas eu não podia ir embora! Tinha muito medo de ele me mandar de volta para aquele lugar sofrido novamente! Já não era a mesma mulher! Vestia bem, sabia comer e se comportar e já sabia ler e escrever! Mas ele não me tocava e nem fazia sexo comigo!
Hugo saiu do banheiro vestido um roupão e se aproximou perguntando:
__Por qual motivo não me contou sobre o que a Maria de Fátima anda fazendo com você?
Fiquei em silêncio, pois nem sabia o que dizer! Ele ficou nervoso e gritou:
__Estou falando com você! Responda!
Eu não conhecia aquele lado dele. Arregalei os olhos e balbuciei:
__Achei que não fosse necessário…
Ele se aproximou da cama:
__Achou que não fosse necessário me contar que uma i*****l de uma empregada estava te humilhando?
Meu corpo tremia todo! Ele me chamou e saiu do quarto. Ao entrar na cozinha, encontrou Maria de Fátima em pé á pia lavando a louça. Sentei-me á mesa. Ele saiu e voltou com alguns papeis e dinheiro. Chamou a mulher:
___Maria de Fátima, faz um favor de vim até aqui.
A mulher arrastou os chinelos conversando toda sorridente com o seu patrão. O homem olhou para a mulher e foi falando:
__Aqui estão o seu pagamento e acerto. Você está dispensada.
A mulher arregalou os olhos de tão assustada ficou! Ele pediu que o motorista acompanhasse a mulher e me chamou. Deitei na cama e virei o corpo. Ele deitou ligando a TV e dormiu minutos depois. Não entendia por que ele não fazia sexo comigo. E tinha muito medo de perdê-lo! Acordei cedo e senti-me a vontade sem a governanta naquela casa. Tomei café e comi o que quis sem ser observada. Valéria entrou na casa tempo depois e depois de comer, subimos. Eu queria perguntar algo para a mulher, mas tinha vergonha! Juntei as minhas forças e perguntei a moça educada:
__Posso te perguntar algo?
Ela respondeu que sim. Então, sem pensar duas vezes perguntei:
__O que acontece quando um homem não faz aquilo com uma mulher?
Ela ficou em silêncio me olhando. Sabia que tinha entendido. Deixou os cadernos em cima da mesa do escritório onde estudávamos e olhou respondendo:
__Eu sei que você não sabe de muita coisa do Hugo. Mas, vou te contar um pouco do que sei.
Ela arrumou os cabelos e continuou:
__Ele teve uma noiva com o nome de Lucélia. Ela era filha do vaqueiro dele. Hugo conheceu-a na fazenda dele e se apaixonou por ela. Ninguém acreditava que o homem rico pudesse está apaixonado pela filha do vaqueiro. Mas ele estava e pouco tempo depois, pediu ao pai dela em casamento.
Meus olhos arregalaram fixo na mulher que me contava toda história daquele homem!
Valéria continuou:
__Dias antes do casamento, descobriram que Lucélia estava esperando um filho de Hugo que ficou muito feliz, pois sonhava em ser pai! Um dia antes do casamento, Hugo levou-a até a cidade e aconteceu um grave acidente onde o carro capotou várias vezes. Lucélia morreu na hora!
Meu Deus! Eu me lembrava desse acontecimento e meus pais comentaram sobre o falecimento da filha do vaqueiro! Ela se apaixonou por um homem rico e eu não sabia que era o Hugo! Eu pais tinham comentado sobre o assunto, mas eu nem me importei. Tinha tantos trabalhos que nem me importava com boatos. Içamos conversando, ela falou:
___Ele amava demais aquela mulher e sofreu muito!
Meu coração doeu só de pensar que ele amou essa mulher! Mudamos de assunto e fomos para a cozinha comer.
Tomei um banho e fui para a cama. Estava cochilando quando meu corpo foi balançado uma voz falou docemente:
__Acorda preguiçosa…
Abri meus olhos e vi o homem com o corpo curvado em cima do meu corpo! Ele me olhou diferente. Como se soubesse do que eu tinha perguntado para Valéria. Alisou os meus cabelos e aproximou a boca da minha boca deitando o corpo por cima do meu. A boca e mãos acariciando o meu corpo. Foi descendo beijando a minha barriga. Desceu até o meu sexo e ali ficou beijando e sugando cada parte daquele lugar tirando gemidos tímidos da minha garganta! Subiu o corpo e me penetrou mexendo com carinho. Ele me possuindo e eu gemendo de prazer. Colocou-me de quatro ficando de joelhos na cama segurando na minha cintura mexeu rapidinho até gozar! Dormimos abraçados naquela noite e pensei se era bom ou r**m Valéria ter tanta i********e de contar coisas para ele. Naquela noite, eu soube que foi bom ele ter contado. Meses depois, descobri que esperava o meu primeiro filho!
Com o nascimento do meu primeiro filho, tudo mudou totalmente e já tinha me tornado uma grande e linda mulher de andar elegante e bem vestida!
Um ano depois do nascimento do Marcelo, engravidei novamente e tive uma linda menina de nome Ana Maria, nome da mãe do Hugo. Tudo ia bem e estávamos felizes. Se não fosse por aquele jeito do Hugo me tratar, estávamos completamente felizes! Ele gritava comigo e quando ficava nervoso falava coisas.
Já tinha dez anos que eu me tornei mulher de Hugo e fui morar ali. Naquela manhã, desci com as crianças e nos sentamos para tomarmos café da manhã. Era um domingo de inverno. Ana era orgulhosa como o pai e Marcelo muito humilde! Ela parecia com o pai até na aparência e o menino se parecia comigo. Aninha virou o corpinho e pediu algo para a mulher que trabalhava na casa:
__Empregada… Me trás um copo.
Olhei para a menina e falei:
__Não chame a moça de empregada filha. Chame-a pelo nome.
Hugo levantou os olhos do jornal que lia me olhou:
__Ela é só uma criança Gabriella.
Ele sempre passava a mão na cabeça da filha e por esse motivo ela tratava todos muito m*l. Levei o copo de suco a lábios tirando um gole e falei:
__Ela não pode falar assim com as pessoas Hugo. Tem que aprender a tratar todos bem.
Ele me encarou e eu sabia que da sua boca ia sair ofensas! Ainda me encarando falou:
__A única que teve que aprender aqui foi você Gabriella. Meus filhos têm o meu sangue e já nasceram sabendo do que é certo ou errado!
As suas ofensas doíam como facadas no peito! Levantei e ia sair, mas ele bateu contra a mesa e gritou:
__Sente-se! A gente não terminou de comer!
Sentei-me na cadeira abaixando a cabeça! Aninha com os olhinhos arregalados por ver o pai gritar comigo! Ele terminando de comer, levantou e saiu.
Subi para o meu quarto tomado um banho e quando entrei no quarto Hugo estava olhando da janela às crianças brincando com a babá lá embaixo. Ele virou o corpo e andou até onde eu estava vestida somente roupão. Tentou me abraçar, afastei dizendo:
__Você só sabe me humilhar.
Ele segurou na minha mão:
__Deixe de frescura mulher…
Puxei a mão de uma vez só. Ele ficou nervoso:
__Pare com isso!
Como era arrogante e mandão! Eu não saía para lugar algum se não for com ele e por muitas vezes fiquei em casa por causa de brigas nossas em quanto ele saía com as crianças. Olhei para o lindo e elegante homem. Eu o amava mais que a minha própria alma! Falei:
__Só sabe me tratar m*l e dizer coisas comigo que machuca.
Ele ficou muito nervoso:
__Eu devia ter deixado você lá naquele lugar e ia se casar com aquele negrinho feio e pobre!
Meus olhos arregalaram com o que ele falou! E falei sem pensar duas vezes:
__Ele não é n***o. Eu sou n***a!
Ele soltou uma gargalhada:
__Você não é n***a. Você é morena clara sua i*****l!
Aproximei falando:
__Talvez, eu estivesse feliz lá e com ele…
O homem deu passos rápidos e meu rosto virou com a forte bofetada! Ele gritou agarrando nos meus braços:
__Eu te tirei da imundice e miséria e você vem me dizer isso! E muito ingrata!
Deu outra bofetada no meu rosto e saiu! Meu coração doeu quase sangrando de tanta dor por ele ter me agredido pela muitas e muitas vezes! Eu poderia ser a mulher mais feliz de todas as mulheres! Eu amava demais aquele homem arrogante! Tanto que não tinha forças de viver sem ele! E nem tinha para onde ir! Nem tudo na vida era somente de felicidade e talvez, ninguém fosse perfeitamente feliz! Eu olhava para o meu passado e não sentia nenhuma saudade dele e só via sofrimento ali! Mais tarde, depois que os meus filhos dormiram, fui para o quarto e deitei na cama assistindo TV. Hugo estava no escritório. Estava assistindo TV quando ele entrou e seguiu para o banheiro e depois do banho voltou enrolado da cintura para baixo na toalha branca. Tirou a toalha e deitou do meu lado. Senti sua mão acariciar meus cabelos e foi descendo até meus s***s. Retirei a mão que voltou novamente. Deitou sobre o meu corpo e beijou a minha boca! Tentei afastá-lo, ele tentou a beijar-me:
__Pare com isso…
Beijou meu rosto:
__Eu te amo. Perdi a cabeça…
Quando ele dizia que me amava, eu ficava derretida por ele! Abracei-o passeando as minhas mãos nas suas costas. Beijei a sua boca sentindo a boca dele no meu pescoço. Eu o amava tanto que perdoava ele rapidamente! A boca desceu até meus s***s, beijou a minha barriga e as pernas grossas descendo até meu sexo devorando-o todinho! E quando foi a minha vez de lhe f********o oral, beijei todo o seu corpo parando no peito liso e fui descendo a boca até o seu m****o! Como eu amava aquele pedaço de carne e ali passei a minha boca e língua chupando e beijando tudo! Quando a gente ama, nada no amado dar nojo e ainda mais aquele homem maravilhoso e todo cheiroso! Eu o amava demais e doía somente de imaginar longe dele! Por mais que ele me ferisse, eu continuava amando demais ele! Deitei por cima do seu corpo e penetrei o seu m****o dentro de mim subindo e descendo o corpo rapidinho! Ele gemendo alto me chamando de gostosa dele e outras deliciosas palavras! Gozamos juntos e dormir nos seus braços!
Naquela manhã entramos no carro para passearmos, pois era domingo. As crianças do meu lado Hugo sentado do lado do motorista. Eu vestia calça jeans justa marcando minhas pernas grossas e bumbum grande com camiseta calçando sandálias de saltos. As crianças começaram a brigarem dentro do carro e Hugo olhou para trás dizendo:
__Os faça pararem de brigar Gabriella.
Arregalei os olhos encarando ele:
__Se eles não te respeitam imagina eu?
O homem ficou muito nervoso com as crianças que continuavam brigando e falou para o motorista:
__Volte para casa.
O carro deu a volta e voltou. Ele obrigou as crianças a descerem do carro a força gritando:
__Quando aprenderem a se comportar, sairão m a gente.
A menina era muito mimada e soltava gritos se agarrando ao pai que levantou ela nos braços e levou para dentro deixando aos cuidados da babá! Eu fiquei observando e ia sair do carro para ficar com as crianças, ele aproximou gritando:
__Volta para o carro.
Balancei a cabeça falando:
__Eu não sou a sua filha. Eles quem tem que obedecer a você e não eu.
Ele avançou sobre o meu corpo acertando meu rosto! Agarrou meus cabelos e me arrastou até o carro me forçando a entrar nele! O motorista de cabeça baixa segurando o volante do carro.
O carro seguiu para o centro da cidade. E ficou rodando com Hugo dando as ordens. Eu sentia muito ódio de tudo! Talvez, eu fosse muito mais infeliz na roça. Talvez, mas esta ficando insuportável ser agredida pelo homem que eu amava muito e era o pai dos meus filhos e para piorar, esperava o terceiro filho e ia contar para ele justamente naquela tarde com as crianças juntas de nós! Ele olhava-me pelo retrovisor e perguntou:
__Quer almoçar onde Gabriella?
Não respondi. Ele parecia que era o meu dono, e eu tinha que obedecê-lo! Perguntou novamente com voz irritada:
__Responde c****e! Onde quer almoçar?
E respondi:
__No inferno!
Ele virou a cabeça e olhou para trás:
__Atrevida…
Não olhei para ele. O carro entrou na garagem e sair andando até a casa. Encontrei a minha filha chorando no seu quarto. Sentei na sua cama e conversei calmamente com ela que me olhou sério e falou:
__Você é diferente mamãe. Eu pareço com o meu pai. Sou tão r**m quanto ele né…?
Beijei o seu rosto e falei sorrindo:
__Não meu bebê… você é boazinha. Só não podemos maltratar ninguém. Tratar os empregados bem. Somos todos iguais diante de Deus nessa terra.
Ela me olhou beijando meu rosto:
__Eu quero ser boa igual a você e o Marcelo mamãe.
Abracei-a beijando seu rosto rosado:
__É só ser humilde e tratar todos bem minha pequena.
Ela sorriu e ficamos conversando e brincando.
Quando entrei no quarto, Hugo assistia ao jornal. Deitei na cama ao seu lado. Ele virou a cabeça me encarando:
__Quando você me tratar daquele jeito diante de um empregado, eu vou te mandar para o hospital de tanto que vou te esmurrar.
Calei-me. Ele podia fazer o que prometeu se eu dissesse algo. Ele fixou os olhos nos meus:
__Entendeu gata?
Pedi com calma:
__Pare com isso Hugo.
Ele levantou o corpo:
__Parar com o que?