VT Narrando
- Estava tudo muito bom pra ser verdade, Larissa passou de todos os limites, nunca dei confiança pra ela fazer isso e muito menos alimentei essa p***a que diz que sente, mesmo não acreditando em p***a nenhuma disso. Ainda bem que vazei dessa maluca o quanto antes, tem gente que não tem noção. Fica se rebaixando igual uma maluca pra um homem que não quer nada com ela, nunca quis pô. Comia ela, era sexo, nunca passou disso.
- Mas o que me deixou assustado foi a Luana, parceiro. A mina deu uma chave de braço na Larissa que até eu fiquei com medo e depois deu dois socos no rosto tipo homem, não chegou a tampar na porrada, mas aquilo ali foi o suficiente pra eu ver que ela não é de bobeira. Melhor eu ficar esperto pra não apanhar também.
- Seguimos pra casa do Digão em silêncio, fiquei na minha pra não sobrar pra mim, tlg? Vou esperar ela querer falar e explico quem é a Larissa, mas é f**a. A mente dela deve ta cheia de neuroses. Chegamos na casa do Digão, ela saiu da moto, sem nem querer minha ajuda, sai também e já entrei. Ela veio atrás e eles estavam tomando café.
VT: Bom dia, família. - Eles responderam.
Luana: Bom dia, gente. - Falou sem ânimo, meio bicuda.
Caroline: Bom dia amiga, o que aconteceu gente?
Luana: Já acordei socando a cara de uma p*****a, acho melhor eu ir pra minha casa, se não meu cabelo não vai durar muito tempo aqui. - Eu e Digão caímos na risada com a resposta dela hahahaha
Caroline: Ué, não era você que estava com saudades de umas brigas?
Luana: Saudades da luta amiga, no esporte. Não de ficar me atacando com essas meninas aqui, ainda mais por causa de homem, sendo que o que mais tem por esse mundo é macho. E não tem nem graça, ela não me encontrou um dedo hahahahah. - Disse sorrindo e eu fiquei meio puto com a resposta dela.
VT: Não sou qualquer homem não, sou o teu homem, mais respeito filhona. - Falei puto.
Luana: Fica na sua pra não sobrar pra você. - Disse sem paciência nenhuma, acho que to fudido com essa mina.
Digão: Vocês fazem alguma luta?
Caroline: MMA.
VT: c*****o, que lenha. - Falei desacreditado.
Digão: Essa eu quero ver hahahah mais tarde bora fazer uma brincadeira nós quatro, quero ver se vocês são porradeiro mesmo. - Disse animado. É outro que adora uma briga.
VT: To fudido mesmo, namoral. Bora trabalhar Digão, se não vou ficar maluco.
- Fui até a Luana, me despedi dela. Ela não me deu muita ideia mas ta suave, quando ela ficar mais calma nós desenrola. Digão se despediu da mina dele e partimos.
- Cada um subiu na sua moto e seguimos pra boca, já chegamos entrando na salada dele. Precisamos ver os próximos passos, para não colocar ninguém em risco e na mira desses filhos da p**a.
VT: Mano, nós precisamos saber o que vai ser feito. Esse cara não vai dar paz a ela e ela correu muitos riscos ontem. Se ele leva ela, ia ser f**a. - Falei sentando no sofá.
Digão: Antes de saber o que vamos fazer, você precisa saber o que quer para sua vida. Se você está ou não com ela, não existe meio termo. Que ela esta correndo risco isso é certo, não sabemos o que ele quer, mas sabemos qual o objetivo dele com ela, ele quer saber da Caroline e informações sobre o cuzão do delegado, Luana é a fonte dele.
VT: Mano, dei um papo nela ontem. Não quero ser amigo dela, até porque não tem como. Gosto dela e estou disposto a tentar, mesmo que não dê certo, ninguém vai fazer nada com ela, eu não vou permitir.
- Ficamos desenrolando essa fita, para saber o que iríamos fazer. Mas já demos início nos trabalhos da boca, afinal o crime não pode parar. Fomos até o galpão, conferimos as cargas que vão ser abastecidas na boca e sempre com o caderno do lado, fazendo as anotações.
- Fui na minha sala rapidinho conferir as cargas vendidas ontem e para minha surpresa estava faltando dinheiro. Na boca da rua 6 venderam um total de dez cargas no plantão de ontem, cinco de maconha e cinco de pó, o que totaliza o valor de 10.000 redondo e só tem 7.000, já fiquei puto. Voltei pro galpão já mostrando para o Digão o erro, ele já ficou puto e no puro ódio.
- Rádio On.
Digão: Quero geral que estava no plantão da madruga de ontem na rua 6 aqui na boca principal e agora.
Vapores: Já é, chefe.
- Rádio Of.
- Digão ficou andando de um lado pro outro puto. Estava demorando pra aparecer um rato. Não demorou muito e os vapores foram chegando. Cerrote, Opala, Segredo e Brinquedo. Reunimos eles no galpão mesmo.
Digão: Vamos lá, vou ser direto que não gosto de rodeios. Na boca que vocês estavam de plantão ontem, teve um desfalque de 3.000, vocês trabalharam com um total de dez cargas, totalizando em valor 10.000 mil. Se não venderam tudo, as cargas não chegariam aqui vazias, e se não chegou então é sinal que foi tudo vendido. Correto?
Cerrote: Chefe foi tudo vendido, não sobrou nada. Também não pegamos mais porque já estava chegando a hora da troca de plantão.
Opala: Vendeu tudo mesmo e todas as cargas que vendi, coloquei o valor dentro de cada uma.
Brinquedo: Não era pra ter dado erro, antes de entregar pro AK contei todas na frente do Segredo.
Digão: Mas quem mandou o AK recolher?
Segredo: Ele disse que foi o VT.
VT: Eu o c*****o, mandei ninguém recolher p***a nenhuma não. Vou lá na direção desse arrombado. - Falei puto indo até a minha moto.
- Fui pra casa dele no foguete. Já cheguei entrando, quero que se f**a. E o safado deitado no sofá.
AK: Qual foi chefe, como que tu entra aqui assim? Tomei um susto.
VT: Ta devendo?
AK: Jamais, mas não se entra na casa dos outros assim né, respeito.
VT: Respeito é o c*****o, ver legal como tu fala comigo se não vou sair da lógica contigo. Bora pra boca resolver um kô lá que tu arrumou. - Disse cheio de ódio, ele veio subindo na minha moto, podia deixar esse viado subir a pé. Mas ta riscado ele desviar o caminho.