Capítulo 21

416 Words
Antônio Matolly Narrando - Depois da ligação entrei no meu carro e segui direto para delegacia. Cheguei e todos me perguntando se ja tinha alguma informação ou alguém entrou em contato, falei o mínimo. Até porque o que to prestes a fazer ninguém pode ficar sabendo. - Entrei na minha sala, tranquei a porta e antes de apagar tudo, passei para um pen-drive, depois deletei tudo do computador. Os projetos de pacificação no complexo do Alemão, as fichas criminais dele e até mesmo do sub. Apaguei tudo, não deixei nenhum rastro dele. Posso colocar o meu cargo em risco mas em primeiro lugar minha filha, sempre ela. - Fiz tudo o que precisava fazer, saí da minha sala e passei pela sala geral. O policial Otávio veio me abordando mas não dei muita ideia, vi que ele ficou meio desconfiado mas não importa, ainda quem manda aqui sou eu. - Sai da delegacia, entrei no meu carro e fui direto para casa pra poder ligar pro bandido de merda. - Ele não perde por esperar, quando essa poeira abaixar ele vai ser exposto da pior maneira possível e ai vamos com tudo para cima dele. A Caroline vai morar fora e não vai ser difícil convencê-la já que possivelmente ela esta traumatizada. - Depois que ela for vai ser olho por olho e dente por dente. Ele vai se arrepender de ter mexido comigo, ah se vai. - Entrei em casa, fiz a ligação pra ele e esperei mais ou menos uma hora e meia para ir até o local do sequestro, ele não vai botar a cara, vai mandar os capangas dele. Só não vou tentar nada porque minha filha esta no meio disso. - Deu o horário, peguei minha arma e mais uma reserva. Meu carro é blindado então não tem muitos riscos, mas prefiro sempre me precaver. Entrei no carro e segui para o local do sequestro, depois de uns trinta minutos cheguei e saiu um carro Corolla Preto cantando pneu, sai do carro correndo armado e quando vi minha filha ela veio correndo até minha direção e eu na dela. - Abracei com força e disse que tudo ficaria bem, ela não estava nervosa. Ainda bem, sempre instrui ela caso acontece isso e ela aprendeu direitinho. Entramos no carro e seguimos para casa. - Hoje esse traficante de merda declarou uma guerra entre nós e vivo dessa guerra só sai eu ou ele, e tenho certeza que será eu. Agora virou pessoal!
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