Capítulo 145

539 Words
Caroline Matolly Narrando - Fiquei fazendo o almoço e em função da casa, Gael sempre me perguntava se eu precisava de ajuda. Tão novinho mas já cheio de responsabilidades, ele disse que tem 6 anos, mas ficou confuso falando. Acho melhor o Diego ir até a casa dele, ver se acha documentos, pra gente saber o mínimo de informações sobre ele, até porque ele é uma criança e não sabe de tudo. - Achei que fosse ser mais difícil essa nossa adaptação, mas o Diego abraçou a causa comigo mesmo. Mas vindo dele, eu não esperava menos que isso, ele é carente em relação a família, nunca teve. Já eu, sempre tive, mas era como se não tivesse. Então está sendo tudo novo pra gente e acredito que vai ser a melhor experiência da nossa vida, construir nossa família. - Amo a associação e tudo que ela representa pra mim, mas vou me ausentar um pouco. Não vou deixar de ir, mas também não vou ficar lá quase o dia todo como ficava. Agora tenho um menininho lindo para cuidar. - Deus tem sido tão bom comigo que eu não tenho palavras para agradecer, sempre colocando coisas e pessoas na minha pra me salvar de mim mesmo. - Esses dias tenho notado a Luana meio estranha, ela sempre foi sentimental, mas ela está bem mais que o normal e um sono infinito. Espero estar enganada, mas não sei não em. - Diego chegou e almoçamos na mesma paz de sempre, ele elogia tanto a minha comida que fico perdidamente apaixonada por ele e não abro mão de fazer nossas refeições. Ele deu banho no Gael e comprou um mundo de roupas, muito exagerado. Fizeram uma bagunça horrível no banheiro, mas respirei trinta vezes pra não surtar. Depois vimos um filme e ele me contou da invasão que vai precisar fazer. - Depois disso não consegui ter mais paz, não demonstrei mais o medo tomou conta de mim e a ansiedade junto. Eu não tenho mais o que esperar do Antônio, me criticou pela escolha que fiz e está se aliando a um bandido pra acabar com o homem da minha vida e destruir minha felicidade. - Minha mãe chega no Rio amanhã, e eu nem sei como contar tudo pra ela que já aconteceu. Ela sabe por alto, continuo com a mesma tese de não preocupar ela. Até porque ela do outro lado do mundo e sozinha, não vai adiantar. - Fiquei agarrada com o Diego aproveitando cada segundo, mas ele já levantou se despedindo e indo pra boca ver essa questão da invasão. - Estou com um pressentimento r**m, espero estar enganada e que seja só um nervosismo por conta disso. - Fiquei na cama com o Gael, mas minha cabeça nessa bendita invasão. Será que a gente nunca vai ter paz? Nossa vida sempre será essa correria e pessoas querendo nos destruir em prol de nada? Sempre soube que a felicidade alheia incomoda, mas no nosso caso é de mais. Passa de todas as barreiras da sanidade e crueldade. Um cara que eu nunca vi na vida, me quer. É muita loucura misturada com psicopatia. Me resta orar a Deus e pedir para que tudo fique bem.
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