Capítulo 84

693 Words
Digão Narrando - Ai namoral mesmo, que mulher é essa meu parceiro. Acordei no paraiso, com o melhor boquete do mundo de bom dia hahahaha essa diaba não prometeu nada mas tá entregando tudo. E eu to curtindo ela se soltar mais tlg? Ta com um fogo surreal e eu to amando isso. - Tomamos café na santa paz de Deus e por um momento fiquei olhando ela na nossa cozinha, fazendo o nosso café. Nunca imaginei viver nada parecido e eu to me amarrando. Nós tem o costume de julgar o livro pela capa, mas ela não é nada do que eu julguei um dia. Pensei que ela fosse mimada, cheia de vontades, não sabia fritar um ovo e pá. Mas p***a, ela sabe fazer tudo, um café da manhã de respeito e ela é zero dondoca, esquece. Parece até que é cria, tudo a ver comigo. Nós tomando o café no silêncio e ela me solta esse negócio de Job, mano eu surtei, minha alma saiu do corpo e voltou hahahaha depois que eu peguei a visão, mas p***a, fala o português correto né, trabalho, trampo, corre, sei lá o que. Mas Job não mano. - Me despedi dela pra partir pra boca, fui em direção a garagem, tirei a moto e dei um papo nos seguranças. Digão: Não quero que ninguém entre na minha casa, só se a patroa chamar, fora isso não entrem. Chefin agora você fica na segurança dela, totalmente a disposição dela. Você é o meus olhos, valeu? Chefin: já e chefe. - Deixei quatro fazendo a escolta da casa com ele e os demais foram comigo pra boca. Todo cuidado é pouco, to perdido nessa diaba e já não me imagino sem ela, muito menos alguém fazendo m*l a ela. - Subi na moto e dei partida, seguindo pra boca, dei um giro no complexo e tudo na santa paz, graças ao maior. Só quero ver até quando. Cheguei na boca, falei com os manos, ia entrar na minha sala mas resolvi entrar na do VT. Digão: Lembrou que barbeiro tem família né? - Disse me sentando no sofá da sala dele. VT: E tu lembrou que tem trabalho né? - Falou sem nem olhar na minha cara, focado no que estava fazendo. Digão: Me respeita, eu sou teu chefe seu arrombado. - Falei sério, tentando não rir. VT: Aaah vai pra p***a Digão, to cheio de coisa pra fazer e tu também. Ta muito bobinho pro meu gosto. Digão: Olhaaaa, respeita teu chefe se não vai ficar de gancho. - Falei e nós caiu na risada e o meu celular começou a tocar. - Ué, Metralha me ligando? Será que aconteceu alguma parada? - Ligação On. Digão: Ao que devo a honra da ligação do chefe da facção? Metralha: To chegando no morro, libera minha entrada já que o morro está em alerta. Eu não to bom e espero que você tenha uma boa explicação pra me dar. Digão: Já está liberado. Não que eu te deva satisfação da minha vida e do meu morro, mas o que tu quiser saber eu te falo sim. Metralha: Vai se f***r. - Ligação Of. - VT me olhou com cara de assustada e eu continuei na minha, sou anti terror filho. Brabão de alguém me intimidar, ele é chefe da facção, mas aqui o chefe sou eu. Não fode! E ele ainda vai escutar um papo de maluco porque mandou eu me f***r. VT: Bora lá pra tua sala esperar ele. Quero saber também qual foi da parada. Digão: Da em nada e se der é pouca coisa. - Falei dando um sorriso irônico. - Seguimos para minha sala, entramos e fechei a porta. Já apertei um baseado e meu rádio toca. - Rádio On. Vapores: Eh chefe, o Metralha tá aqui na barreira, pode deixar subir? Digão: Pode. - Rádio Of. - Ele vai ficar puto hahaha esqueci de mandar rádio pros cara da barreira liberar ele. Não demorou muito e ele entrou na minha sala cuspindo fogo, ele não é um homem que tem muita paciência, eu também não tenho, então vocês já viram né.
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