Capítulo 59

1269 Words
Luana Gonzaga Narrando - Meu domingo foi totalmente de molho depois desse caos que eu vivi. Passei o dia de preguiça e fazendo também trabalhos da faculdade. O que tem acabado comigo, já que quem me ajudava era a Caroline e ela trancou. Agora sou obrigada a estudar de verdade hahahaha - De noitinha já a Caroline pediu pra pedir o VT o número do Digão, não queria nem falar com ele mas como ela pediu, fiz esse esforço pra minha amiga. Não dei nem boa noite, só pedi o número e ele só enviou, não falou literalmente nada. Então quero que ele se f**a pra lá, nunca rendi pra ninguém, não vai ser pra ele. - Espero que a Caroline não faça nenhuma merda que ela vá se arrepender depois. To achando que toda essa história já passou dos limites, ta tudo errado. E eu me sinto extremamente culpada, já que quem chamou ela pra ir ao baile foi eu. - Enfim, fiz meu trabalho da faculdade com a maior dificuldade do mundo, mas acho que ficou bom. Coisa que eu demoro horas ou dias, a minha amiga faz rápido. Ela sabe muito! - Fui pra sala ver um filme com minha mãe, a gente sempre costuma fazer esses programas em família, é assim que recupero minhas forças. - Fiquei ligada no filme, conversando com minha mãe até que o celular lotou de mensagens e quando fui ver era o grupo da faculdade querendo ir pra uma choperia, fiquei atentada, não vou mentir. Luana: Mãe você se importa se eu der uma saidinha? O pessoal da faculdade vai se reunir na choperia próximo da facul mesmo. Carine: Pode ir minha filha, já já eu vou dormir. Luana: Ta bom mãe, não vou demorar.- Levantei depositando um beijo em sua testa. Carine: Vai com Deus e juízo. - Fui para o meu quarto, tomei um banho rápido. Passei desodorante, hidratante. Coloquei uma lingerie, vesti uma calça jeans e um cropped manga longa na cor vinho, coloquei uma jaqueta de couro preta, um salto não muito alto na cor preto também. - Fiz uma maquiagem leve, meu cabelo já estava lavado, dei só um jeitinho mesmo, passei meu perfume e to pronta. Peguei minha bolsa e o trabalho que fiz, vou perguntar pro pessoal se ficou bom, já que eu sou totalmente insegura hahaha - Pedi meu Uber e já sai de casa, não demorou muito pra chegar, entrei e fui o caminho todo olhando o meu trabalho, na minha mente está perfeito hahaha poderia ter mandado mensagem pra Caroline e perguntado se estava legal, mas ela quer ficar na dela e eu respeito seu espaço. - Não demorou muito para o Uber chegar, paguei o moço e sai do carro indo em direção ao pessoal. Cumprimentei todos e sentei no meu lugar já pedindo um chopp estupidamente gelado. Isso aqui sempre foi meu sonho, se reunir com a galera da faculdade e falar sobre tudo, menos direito hahahaha - Passou algumas horas, a conversa fluindo e eu já estava com a barriga doendo de tanto rir. Levantei pra ir no banheiro, porque é só eu beber cerveja que começa os xixi infinitos. Quando cheguei na porta do banheiro dei de cara com o policial Otávio do dia do sequestro. Otávio: Boa noite moça, está perdida por aqui? Luana: Boa noite, moço. Estou com o pessoal da faculdade. Otávio: Ah que ótimo. Você faz faculdade de que mesmo? Luana: Faço direito. - Dei um sorriso discreto meio desconcertada. Otávio: Maneiro demais, antes de ser polícia eu fiz alguns periodos de direito, só não dei continuidade porque passei na prova da civil. Luana: Poxa, que legal. Mas se você gosta tenta voltar, agora tem semipresencial, não ocupa tanto o seu tempo que acredito ser muito corrido hahahahah Otávio: Vou pensar sobre, realmente meu tempo é muito corrido. Mas se fosse por você eu daria um jeito de ter tempo de sobra. Luana: Não fala assim que eu fico sem graça e olha que é difícil eu ficar hahaha Otávio: Depois que você curtir com seus amigos, topa dar uma volta comigo? Luana: Vamos sim, só não posso demorar. Otávio: Coloca seu número aqui.- Disse me dando o celular dele, coloquei e ele piscou pra mim e saiu. - Ele é realmente lindo e talvez combine comigo, não custa nada tentar. É só uma voltinha, vai que a gente se der bem. - Entrei no banheiro, fiz meu xixi, lavei as mãos e sai do mesmo voltando pra mesa do pessoal. - Continuamos conversando, um zoando o outro no dia da apresentação do seminário. Esse dia o que eu gaguejava não estava escrito, nunca fiquei tão nervosa hahahahah quem garantiu a nota foi a Caroline, se dependesse de mim nós iríamos ter tirado um zero bem redondo, ia ser coisa horrível. - Conversa vai e conversa vem, meu celular toca e eu abro pra ver a mensagem. - w******p on. Otávio: Oi mocinha, to te esperando. Luana: Oi mocinho, vou me despedir e vamos. Otávio: Beleza, vou na frente pra você ver aonde está o carro. - Deixei 50,00 na mesa pra ajudar o pessoal na conta, me despedi e segui até o carro. Bati na porta, ele destravou e eu abri e entrei. Otávio: Você prefere ir pra onde? - Falou dando partida no carro. Luana: Qualquer lugar mais reservado de preferência, desde que não seja motel hahaha Otávio: Hahahahah pode deixar, um quiosque no Leme? Luana: Perfeito! - Ficamos conversando sobre coisas aleatórias durante o caminho e por um segundo esqueci de tudo, ele tinha papo, sabia conversar e é muito gato. - Chegamos na praia do Leme, ele estacionou, colocou sua arma na cintura e saiu do carro. Fui abrindo a porta e ele veio me ajudar, um fofo ain. - Seguimos para o quiosque, sentamos apreciando essa vista maravilhosa que só a mureta do Leme tem. Otávio: O que você quer beber mocinha? Luana: Pode ser um chopp. Otávio: Já vi que gosta muito de uma gelada hahaha Luana: Ah eu amo hahaha - Conversamos sobre tudo, perguntei mais sobre ele e a vida dele. Falou mas não entrou em detalhes, mas tudo bem. Já estava ficando meia no brilho e decidir ir embora. Luana: Vamos? Otávio: Você é que manda, mocinha. - Chamou o garçom, pagou a conta e seguimos até o carro. Ele deu partida e continuamos conversando sobre tudo. Otávio: Uma mulher como você não namora porque? Luana: Porque ainda não achei alguém que preste e mereça o status de ser meu namorado. Otávio: Acabou de achar hahahaha Luana: Bem convencido você né. Otávio: Um pouco, quase nada. - Chegamos no portão da minha casa e ele me agarrou pela nuca e me deu um beijo. Por um instante demorei a corresponder porque não esperava, afinal ficamos um tempao lá no quiosque e ele não me beijou. Foi um beijo calmo e delicado, cheio de vontade, como se não tivéssemos pressa para acabar, finalizamos o beijo com um selinho. Otávio: Boa noite, mocinha. Fica com Deus e se cuida! Luana: Boa noite, mocinho. Vai com Deus e quando chegar me avisa. - Sai do carro, ele esperou abrir o portão e entrar em casa e deu saída. - Entrei em casa e estava o maior silêncio, certeza que minha mãe está dormindo. Fui pro meu quarto e me joguei na cama toda felizinha que talvez eu tenha encontrado a pessoa certa. Não vou criar muita expectativa, mas ele sem dúvidas é uma pessoa que combina comigo, e eu super namoraria com ele, não vou mentir.
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