- Já estava agoniado no carro, nada dessa p***a chegar logo. Já estava ficando neurótico, p**a que pariu. A morena ainda falou e eu não dei importância, quem não escuta conselhos, escuta coitado. Tinha que ter escutado ela, agora meu irmão tá aqui no meu colo, ficando desacordado e eu sem saber o que fazer.
Digão: Bora porraaaaaa, bota esse c*****o pra andar. Se ele morrer vocês vão conhecer o capeta c*****o. - Disse para o vapor que estava dirigindo.
Vapor: To rabiscando chefe, já estamos chegando. O mano vai sair dessa. - Falou me olhando pelo retrovisor.
- Passou alguns minutos e subimos a barreira indo pro posto, cheguei no posto e já tirei o VT do carro no colo, totalmente desesperado.
Digão: ATENDIMENTO PRO MEU IRMÃO AQUI c*****o, SE ELE MORRER GERAL VAI PAGAR COM A VIDA. - Disse descontrolado e já veio os médicos e a equipe toda levando ele.
- Fiquei andando de um lado para o outro até a médica vir falar comigo querendo saber informações.
Médica: Boa noite, Digão. Consegue me falar o que aconteceu? - Falou com um prontuário na mão.
Digão: Tomou um tiro p***a, quer mais informações que essa? Não perde tempo com essa merda não e vai lá salvar a vida dele, se não vocês vão conhecer o capeta. Pegou a visão? - Disse falando na cara dela e dei as costas.
- Prontuário é meu piru p***a, o mano quase morrendo e eles perdendo tempo. To desesperado, meu peito tá apertado e eu não consigo nem respirar direito. Não sei nem como vou falar pra mina dele uma p***a dessa, que loucura mano.
- Fui pra fora do posto e fiquei fumando um baseado, tentando colocar a cabeça no lugar e ir em casa avisar as meninas o que estava acontecendo. Eu não to sabendo lidar com isso, era pra eu tá lá p***a, não ele. Quando ele sair dessa vai tomar vinte madeiradas pra nunca mais fazer essa p***a, como que eu fico sem ele aqui? p***a mano, tu não tinha que ter feito isso.