Caroline Matolly Narrando
- Quando ele entrou na banheira eu tive os desejos mais absurdos e perversos com ele ali. Nunca me senti assim, excitada em nível hard. Cada palavra que saia da boca dele me causava sensações inexplicáveis, eu queria ele ali e agora.
- Nada mais me importava, é como se o mundo lá fora não existe, apenas eu e ele. Pela primeira vez não quis medir consequências, eu só queria viver isso aqui com ele e foi o que eu fiz.
- Ele me fez sentir as melhores sensações do mundo, foi super carinhoso, cuidadoso. Eu me senti mulher, me senti desejada, ele me fez dele.
- Depois de diversas sessões tomamos um banho cheio de malícias e mãos bobas, fiquei olhando aquele corpo perfeito, aqueles músculos que parecem uma muralha, esse homem é um sonho. no banho ele passou sabonete em mim e eu nele, quando cheguei no seu p*u minha boca salivou e eu precisava fazer isso.
- Agachei no box do banheiro, mantendo o contato visual com ele, passei a língua por toda extensão p*u antes de colocar na boca. Suguei com vontade, o que não cabia minha boca eu punhetava.
Digão: Que p***a de boquete é esse diaba.- Falou fazendo um ruído de cavalo, jogando a cabeça pra trás e segurança com força meu cabelo. Aumentei a velocidade e fiz uma garganta profunda me engasgando e ele goza na minha boca e eu engulo tudo.
Caroline: Gostou?
Digão: To quase cambaleando aqui depois dessa g****a que eu dei e tu acha que não? hahaha tu é uma diaba, usa essa boca como ninguém.
Caroline: Vou levar isso como elogio hahahaha
- Antes de terminar o banho demos mais uma rapidinha e eu estava totalmente dolorida, já perdi as contas de quantas vezes a gente transou e quantas vezes gozei. Nos secamos, colocamos um roupão e voltamos pra cama, ele pediu pra gente comer e não demorou muito pra chegar, ele recebeu as comidas e sentamos na mesa pra comer.
- Tinha o mundo de comidas ali, muito exagerado hahaha. Por um momento o silêncio reinou ali e ele cortou.
Digão: Ta arrependida?
Caroline: Sendo bem sincera, se eu soubesse que era tão bom, tinha feito antes hahahaha
Digão: Então que bom que você só descobriu isso agora hahaha.
- Comemos, fui escovar os dentes e ele ficou fumando o baseado dele na sacada olhando a vista maravilhosa que essa suite tem. Voltei para o quarto e resolvi tentar entender essa inimizade dele com meu pai.
Caroline: Posso te fazer uma pergunta?
Digão: Quantas você quiser.
Caroline: Porque esse ódio todo do meu pai?
Digão: Tem certeza que você quer saber disso?
Caroline: Sim, mas só se você querer quiser falar, não quero ser chata ou intrometida.
Digão: O seu pai matou o meu pai.- Engoli a seco ficando um pouco nervosa.
Caroline: Eu sinto muito. Teve algum motivo? não que pra matar alguém tem que ter motivos. Ele não tinha e não tem o direito de tirar a vida de ninguém.
Digão: Meu pai era dono do Alemão, ele fez uma invasão para querer pacificar lá e nessa matou o meu coroa. A mesma coisa que ele quer fazer comigo. - Falou jogando a fumaça no ar.
Caroline: É triste e ao mesmo tempo estranho não saber esse lado do meu pai.
Digão: Não quero que tenha raiva dele por isso. O que ele fez e quer fazer não envolve a paternidade pra ele, ele deve ser um pai top pra você. - Ele disse tentando me convencer de algo que ele mesmo não acredita.
Caroline: Talvez ele seja só bom pra mim mesmo.
Digão: Já é um ótimo passo hahahahah. Acho que ta na hora da gente partir, já ta tarde e ele pode querer vir atrás de você.
Caroline: Tem razão. - Falei sem ânimo.
- Comecei a me vestir e ele também, pegamos nossas coisas pra descer e ele me agarrou em um beijo cheio de vontade mas com gosto de despedida. Um nó se formou na minha garganta mas segurei e vou segurar até o último segundo.
Digão: Quer que eu te leve em casa?
Caroline: Melhor não, não quero colocar mais ainda sua vida em risco.
Digão: Relaxa, então pede o Uber e me avisa quando chegar.
Caroline: Ta bom, nos despedimos mais uma vez porque lá em baixo a gente não poderia fazer isso, descemos e meu Uber já estava me esperando.
Digão: Vai com o maior lá de cima morena, fica bem.
Caroline: Você também fica bem, porque eu preciso disso para ficar também. - Falei olhando pra ele depois segui pra onde o Uber estava.
- Entrei e nem olhei mais pra ele, a vontade de chorar já estava tomando conta do meu ser. Segui a viagem chorando mas um pouco aliviada de que me entreguei para pessoa que eu tenho sentimentos e nada no mundo paga isso. Independente se a vida não quer a gente juntos, tinha que ser ele e foi ele.
- Cheguei, paguei o Uber e entrei indo direto para o meu quarto. Não precisava ser assim mas foi o que eu escolhi mesmo não querendo, eu disse que não iria encher o saco dele nunca mais e não vou. Se realmente me quisesse teria deixado claro e ele não fez isso.
- Ele não esta disposto lutar por mim e eu não julgo. Nessa história não tem como ter um final feliz. Só vejo tragédia e muito sofrimento. Aquele sequestro infeliz bagunçou toda minha vida, mas me trouxe a pessoa em que estou perdidamente apaixonada.
- Deitei na cama em meio as lágrimas, não quis nem trocar de roupa, o cheiro dele estava em mim e isso no momento basta, peguei no sono e apaguei.