Capítulo 49

837 Words
Caroline Matolly Narrando - Tomei coragem e mandei mensagem para ele, era agora ou nunca. Disse que precisava vê-lo, no início ele deu pra trás mas no final cedeu. Levantei eufórica indo pra banheiro tomar um banho Premium com direito a tudo. Por um momento esqueci tudo que estava pesando minha mente, preciso viver o hoje, o amanhã deixo pra resolver amanhã mesmo. - Sai do banheiro escolhendo uma roupa que não seja muito ousada e nem muito senhora, até porque está frio. Passei meus cremes, desodorantes e no look optei por um body preto de manga longa e uma saia jeans, coloquei uma calcinha de renda branca e vesti a roupa, coloquei um tenis branco. Sequei meu cabelo e deixei ele liso mesmo, fiz uma maquiagem básica, foi mais pra tirar as olheiras e disfarçar os olhos inchados de tanto chorar. - Escutei o barulho da porta se abrindo e era meu pai. Antônio: Oi filha, tá tudo bem? Você vai sair? Caroline: Oi pai, tudo bem sim, vou no shopping com a Luana. Não se preocupa, qualquer coisa durmo lá mas te aviso tá? Antônio: Ta bom, tá com dinheiro aí? Caroline: Estou sim, não se preocupe. Antônio: Aproveita bastante minha filha, você merece. - Falou e saiu do quarto. - Achei estranho a forma que ele falou mas deixei essa neurose pra lá. - Terminei de me arrumar, estava simples mas estava linda. Peguei o celular e ele já tinha mandado o endereço. Chamei o uber e fui para o lado de fora da casa, não demorou muito pra chegar, entrei no uber e seguimos. Estou completamente nervosa, me tremendo toda e com as famosas borboletas no estômago. - Finalmente cheguei, paguei o uber e desci do carro. O nervosismo tomando conta do meu ser, procurei por ele mas não achei ele. Fiquei na entrada do hotel cheia de vergonha, até ele sair de um carro, ele estava literalmente lindo. De fato esse homem sabe se vestir e também sabe que chama atenção. - Ele veio andando na minha direção e minha respiração ficou descompensada. Digão: Oi morena, vamos? - Falou me dando a mão. Caroline: Oi lindo, vamos. - Falei dando a mão pra ele. Digão: Gostei do lindo hahaha Caroline: Para que eu já to cheia de vergonha. Digão: Não precisa disso rs - Chegamos na recepção e ele todo sério falando com a recepcionista. Digão: Boa noite, fiz uma reserva na suíte Master do último andar. Recepcionista: Boa noite Senhor, tudo bem? Posso te levar lá se preferir, é só me acompanhar. Digão: Não precisa, eu sei o caminho. Obrigada! - Fiquei p**a com essa recepcionista safada, dando em cima dele na minha frente, com aquela voz de ridícula como se tivesse gemendo. E pior de tudo é ele dizendo que já sabe o caminho, me trouxe em um lugar que ele provavelmente leva as putas dele, vontade de enforcar ele aqui mesmo. - Fomos em direção ao elevador, entramos e eu permaneci em silêncio e com o ódio no coração, não é nem ciúmes. É ele ser s*******o mesmo. Digão: Ta com esse bico do tamanho do mundo porque? Posso saber? - Falou meio que debochando. Caroline: Nada não, ta tudo certo. - falei cruzando os braços involuntariamente. Digão: Fala logo que tu disfarça m*l pra c*****o. Caroline: A recepcionista dando mole pra você, mesmo sabendo que você estava "acompanhado" e você dizendo que já sabia o caminho, ou seja, esta me levando para o lugar aonde tu come tuas putas, não sei o que é pior hahaha. - Ri sem ânimo. Digão: Nunca trouxe ninguém aqui, até porque nunca tinha pisado nesse lugar. Falei mais para colocar ela no lugar dela porque estou "acompanhado ". E não é difícil achar a suíte já que vem o andar e o número na reserva né. - Falou na maior normalidade do mundo. Caroline: Entendi. - Falei não dando muita importância. Digão: Tu tá com ciúmes de mim? É isso mesmo morena?.- Falou se aproximando e colocando a mão no meu rosto, fazendo carinho com o polegar. Ain Deus, é agora que eu morro. Caroline: Não tenho ciúmes do que não é meu. - Falei encostada na parede do elevado e bem rente ao seu rosto. Digão: Hoje eu sou todo seu. - ele segurou na minha cintura, coloquei meus braços em volta do seu pescoço e ele me beijou. Era um beijo calmo mas cheio de vontade, ele explorava cada canto da minha boca, o beijo foi tomando intensidade, ele mordia meus lábios com uma certa força e eu estava extasiada, terminamos com um selinho e a porta do elevador se abriu. - Ele puxou minha mão e fomos andando pelo corredor em direção a suíte, ele passou o cartão na porta que é sensorial e automaticamente abriu, entramos e eu fiquei simplesmente apaixonada. Parecia mais uma casa do que uma suíte hahahah, tudo muito lindo e romântico, ambiente totalmente climatizado, fiquei literalmente encantada com tudo e um pouco nervosa.
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