Antônio Matolly Narrando
- Fui pra minha sala nervoso, dei um soco na parede. Que merda, isso não poderia ter acontecido. Com certeza é algum inimigo meu e possivelmente alguém grande, ainda mais para não deixar rastros.
- Sentei na cadeira, abri o notebook e tentei localizar o celular dela para ir até o local do ocorrido.
- Sai da minha sala e gritei que quero duas viaturas comigo.
- Eu vou achar minha filha custe o que custar. Sabia que isso poderia acontecer, sou muito odiado, me dou com o pior tipo de gente, já matei, já prendi, já torturei, ja forjei diversos casos. Uma hora a conta chega.
- Entrei na minha viatura, liguei a sirene e segui direto para aonde o GPS estava indicando.
- Cheguei já avistando uns curiosos, o carro estava aberto ainda mas não tinha marcas de batida e nem nada do tipo. Abri o carro, peguei o celular dela, vamos ver se vão fazer contato.
- Caroline sempre me avisa quando vai sair ou ir em algum lugar, não sei o que deu nela para não ter me avisado. Só falta agora querer se aventurar como a p**a da mãe dela. Espero que ela tenha uma boa explicação para isso.
- Mandei um policial levar minha viatura para delegacia que vou levar o carro da minha filha pra casa.
- Não posso ficar na delegacia, não sei do que se trata. Não tem como fazer acordo com bandidos dentro de uma delegacia.
- Cheguei em casa, botei o carro na garagem, peguei uma dose de whisky e vou esperar alguém fazer contato. Mas não vou esperar por muito tempo. Em menos de 24h quero ela em casa se não boto esse Rio pra baixo e essa cambada de criminosos de merda vão me conhecer de verdade.
- Já estava na terceira dose e nada, pessoal da delegacia me ligando para saber notícias mas não quero render assunto. Eu vou resolver essa p***a do meu jeito!
- Coloquei os dois celulares na mesa de centro, o meu e o dela. O dela começa a tocar e já pego desesperado e quando vejo é a safada da mãe dela ligando.
- Poderia atender e contar a grande novidade para ela, só pra ter o prazer de deixar ela perturbada e sem saber o que fazer. Porque não vai conseguir vir pra cá agora né.
- Deixei tocando e continuei tomando meu whisky.