Capítulo 63

1209 Words

Tati narrando Tudo aconteceu muito rápido, como um filme de terror em que a gente é obrigado a ser o protagonista. Primeiro, os fogos de artifício rasgando o céu, anunciando que a paz tinha acabado. Depois, o estrondo da porta sendo arrombada, seguido da invasão de um homem com a cara amarrada e os olhos cheios de ódio. — Hora de ir pra casa, querida noivinha — ele disse, a sua voz rouca, carregada de deboche. Lisandra travou. O corpo dela enrijeceu do meu lado, os olhos arregalados. — C–como você chegou até aqui? — ela gaguejou, a sua voz embargada. Eu dei um passo à frente, ficando entre os dois. — Quem é esse maluco, Lis? O cara ergueu o queixo, com um sorriso torto de quem se acha o dono do mundo. — Hugo Souza, sua favelada imunda. Agora sai da minha frente, que eu vim buscar

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