Juninho narrando Não aguentei. Quando eu vi aquele filho da p**a botando a mão na Tati, algo dentro de mim explodiu. Não pensei, não pesei consequência nenhuma. Só fui. Igual um raio, avancei no desgraçado e acertei ele sem dó. O impacto do meu soco no rosto dele ecoou no camarote, e por um segundo todo mundo ficou em choque. Os vapores dele reagiram na hora, vieram pra cima feito urubus, mas quando olhei pro lado e vi a Tati... p***a, meu coração parou. Ela não tava bem, os olhos meio perdidos, a perna tremendo, parecia que ia desmaiar. Consegui me soltar das mãos que tentavam me segurar e corri pra ela. Segurei o corpo dela antes que caísse e batesse a cabeça no chão duro. — Meu furacão... eu tô aqui... — falei baixo, sentindo o corpo dela mole, leve demais. Os vapores apontaram o f

