Capítulo 38

907 Words

Lisandra narrando Assim que contei pro Bruno o que meu pai tinha feito, percebi logo que ele ficou meio confuso, como se não tivesse certeza se tinha entendido direito. A testa dele franziu, os olhos se estreitaram, mas não demorou pra dar aquele sorriso triste e permitir que eu ficasse na casa dele. — Mona, eu imagino como você deve tá. Que situação fudida essa… tua amiga, teu pai passou de todos os limites agora — ele sussurrou, meio sem jeito. Senti meus olhos queimarem, mas engoli o choro. — Eu nem sei o que pensar, Bruno. Minha vida tá um caos. E o Caveira… ele é um louco. Eu não quero viver essa vida louca, não. — falei, abaixando minha cabeça, envergonhada de admitir em voz alta o que tava preso dentro de mim há tanto tempo. Bruno suspirou, puxando um trago no cigarro dele, e

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