Caveira narrando A mina tava com medo, eu sentia no jeito que ela me olhava. Os olhos grandes, a respiração curta. E aquilo, p***a… aquilo me deu um t***o do c*****o. Era como ver um bichinho indefeso preso na minha armadilha, e eu sempre gostei de ser um caçador. No fundo, eu sabia que ela não entendia direito o tamanho do perigo que era tá comigo. Mas f**a-se, já era tarde demais. Eu precisava ter ela e isso não tinha volta. Assim que a porta do quarto bateu atrás de nós, o silêncio tomou conta, pesado. Eu vi o nervosismo dela, o jeito que a boca tremia, e mesmo assim eu quis ouvir da sua própria boca: — Não sei como fazer isso… — ela murmurou, quase engolindo as palavras. Isso só fez meu sangue ferver mais ainda. Eu sorri torto, aquele sorriso que sempre mete medo, e deixei minha

