Caveira narrando Quando eu disse pra Lisandra que não ia matar o cuzão do Rogério, eu tava sendo sujeito homem. Palavra minha não faz curva, mas em nenhum momento eu disse que não ia dar uma surra nele por ser tão filho da p**a. Por isso, assim que ela e a Tati saíram da praça, eu falei: — Levem ele pro QG. — Dei minhas ordens aos vapores. Não ia deixar passar essa afronta desse merda. Por mais que ela ache que eu deva soltá-lo, antes disso eu vou destruir aquele desgraçado do jeito que eu puder. Entrei no galpão com o passo pesado. O lugar cheirava a cinzas de cigarro, pólvora, suor e álcool. O cheiro do medo preenchia todo aquele espaço. No meio do galpão, o homem que achou que tinha coragem suficiente pra me afrontar tava pendurado pelos braços numa corrente no teto, o rosto sujo

