Corvo narrando Quando voltei pra minha sala na sede do comando, lá estava o Rubens de novo. Mesmo com a perna fudida pelo tiro que eu dei, o cara não se manca, não sei se ele é burro ou se tem um parafuso a menos. Minha mente tava a milhão, dividida entre a esperança de ter encontrado minha filha e a dor de saber que minha doce Maitê já era. Uma bagunça do c*****o. Sentei na minha cadeira, tentando organizar os meus pensamentos, mas o Rubens abriu a boca pra cagar: — E aí, Corvo? Conseguiu pegar a v***a da noiva do seu filho? Bastou essa merda pra minha paciência ir pro saco, me levantei como um raio e dei um soco na cara dele que o fez voar da cadeira. O cara caiu no chão, gemendo, cheguei perto, pisei com força na perna machucada dele, bem em cima do ferimento. O Rubens gritou de dor

