Caveira narrando Eu tava sentado na minha sala, o cheiro de pó ainda impregnado no ar. Juninho tava comigo, caneta na mão e a planilha aberta na mesa. A gente conferia a p***a da remessa que tinha acabado de chegar, mas os números não batiam. Tinha Coisa errada. E eu já tava ficando puto com isso. — Imão, tá faltando, olha aqui… — Juninho começou a falar, mas eu nem tava ouvindo direito. Minha cabeça já fervia, e quando tô assim, qualquer detalhe vira gatilho. Foi nessa que o rádio apitou. — Chefe… — a voz do Teco saiu nervosa. — Tá rolando confusão na praça, mano. A Priscila atacou uma mina com cara de patricinha que tava com a sua irmã. As duas tão se pegando feio aqui. Eu não deixei ele terminar. Só de pensar na Tati envolvida nessa merda, minha visão escureceu. — Filha da p**a

