Capítulo 5

1376 Words

Caveira narrando Depois que larguei a Lisandra trancada no quartinho dos fundos, depois do jantar, eu saí de lá sem olhar pra trás. A mina chorava, batia na porta, mas eu já tava vacinado contra esse tipo de cena. Quem manda sou eu. E quem manda não pode se deixar abalar. Peguei minha moto, joguei o capuz na cabeça e segui pra rua 15. O barulho do motor era a música que embalava minha mente doente, pesada. Parei na frente da casinha que uso só pra descarregar a minha p***a e chamei o Tartaruga, vaporzinho meu que já sabia: quando eu apareço, ele corre. — Encontra a Priscila e diz pra ela que tem cinco minutos para me encontra na casa da rua 15. — falei seco, acendendo um cigarro no canto da boca. — Sim, patrão. — Ele respondeu sem pestanejar. Sem esperar resposta, dei as costas. Entre

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