Cira levantou-se, suas roupas estavam em farrapos e manchadas de sangue. Abril estava tão cega pelo ódio que só naquele momento percebeu que suas mãos estavam manchadas com seu sangue, assim como as adagas douradas jogadas no chão. Parte do seu rosto estava em carne viva pelas queimaduras que ela tinha causado.
Cira começou a se aproximar, Abril recuou assustada, mas não de Cira, e sim de si mesma e do que era capaz de fazer.
— NÃO SE APROXIME! FIQUE LONGE DE MIM!
Cira ignorou o aviso e continuou avançando. Abril colidiu com a parede da caverna atrás dela, não tinha mais para onde ir.
Abril começou a hiperventilar, o ódio e a raiva ainda estavam presentes, mas ela estava consciente do que aconteceria se não parasse, seria consumida pelo ódio e nunca conseguiria sair daquela caverna. Ma
