Noah
Meus dias tem sido uma droga, desde que encontrei aquele mulher, e fui babaca o suficiente para nem saber o seu nome. Por outro lado é melhor assim, ele nunca aceitaria, eu nunca aceitaria isso
-Evie velha a minha sala agora -chamo a minha secretária pelo ramal
-pois não senhor Greene -ela entra segundos depois, toda desajeitada. Dou um olhar de reprovação a ela, ela emrubece
-quando a técnica chegar, para resolver o problema virtual me avise de imediato sim -ela me olha esperando algo mais -pode sair é só isso. Ela sai as pressas -Evie -a chamo e ela se vira com um sorriso -isso não é roupa para trabalhar! -ela parece chocada, mas não contesta assente e sai.
O que ela queria afinal? vir trabalhar com uma roupa que sai para a noite, em um escritório como esse? Será que ela cogitou mesmo a ideia de que eu iria deixar isso passar.
A batida na porta me distrai e um Alex posseso entra na minha sala
-posso saber o motivo da sua invasão? -pergunto a ele com as sobrancelha arqueada, ele lava as mãos ao cabelo
-a causa da empresa do seu pai cara, está me desgastando, toda semana ouço relatos diferentes. Não dá para defender algo que não é tão claro, me entende? -ele fala de uma vez
-sim. Eu entendo, por que você acha que não quero me envolver com aquilo lá -me jogo na cadeira
-estou pensando não seguir cara, é muita Sugeria envolvida. E você irá herdar aquilo -fecho a cara
-não vou. Não tenho interesse, ele também já deve ter me deserdado -dou um sorriso irônico
-caramba -ele fala com uma expressão engraçada -deserdar um filho, só por não seguir a carreira que o Pai quer é meio controlador -ele não sabe que não é só esse o motivo. Aidan tem seus próprios motivos para me odiar
-isso não importa mais, eu não preciso dele -era isso que eu dizia para mim mesmo, na esperança que isso fosse verdade lá no fundo, eu sinto falta do que eu nunca tive
-eu vou levar isso a próxima reunião do conselho. -ele se levanta -gostaria de ser chefe como você, como não sou eu vou trabalhar-sai batendo a porta
Foco em em meu trabalho em tudo o que tenho para resolver, assim nem vejo que as horas passam. Até um nova batida na porta, e Evie coloca a cabeça dentro da minha sala
-s-senhor Greene -ela fala como se estivesse assustada, isso me irrita, eu por acaso sou o Lúcifer?
Talvez
-o que deseja Evie? -pergunto impaciente
-a senhorita Decker já está aqui -ela fala mais confiante, olho no relógio eu até havia me esquecido. Demorou muito para chegar isso não me agrada nem um pouco
-mande ela entrar, o que está fazendo ainda aí me olhando -ela abre a boca para responder, levanto a minha sobrancelha. Ela desiste e sai para fazer o seu trabalho de cabeça baixo
Se passa alguns instantes até que a porta se abre novamente, e por ela passa um emaranhados de cabelo, um cheiro bom que não me é estranho acompanha a cena
Viro-me para o lado a procura do rosto, por de trás do emaranhado de cabelos, e quando finalmente consigo ver o seu rosto paraliso
Que p***a de brincadeira é essa?
Mas que merda está acontecendo? Procuro Evie no canto da sala ela se mantém em pose ereta, mas não me olha
-prazer senhor Greene, sou Cloe Mills Decker -ela me estende a mão, eu não poderia esquecer o seu rosto lindo como poderia. Só não consigo acreditar no que está acontecendo, como ela pode ser o que é ela não enxerga, alguém me deve uma explicação
-que brincadeira é essa senhorita Evie -ela me olha e nada responde -eu conheço essa mulher ela não pode ser a técnica que veio resolveu os problemas anteriores -Evie abre a boca para responder, Cloe recolhe a sua mão ao entender que não irei aperta
-só por que eu sou cega suponho -Cloe e quem responde, sem um pingo de irritação na voz, isso me irrita, como ela pode ser assim, se não consegue ver isso não é possível
-acho que isso explica muito senhorita Mills -ela está sorrindo e nem um pouco abalada
Quem é ela afinal? Me dando esse sorriso de quem nem se importa com o que eu digo. Isso me irrita e me encanta ao mesmo tempo.