Capítulo 102

871 Words

Bia narrando O cheiro daquele lugar parecia grudar na minha pele. Era uma mistura de mofo, poeira e desespero. A cadeira onde eu tava amarrada rangia a cada movimento que eu tentava fazer, mas aquelas cordas apertadas nos meus pulsos e tornozelos não cediam nem um milímetro. Meu corpo tava dolorido, meus braços formigavam, e o corte na minha testa latejava como se tivesse fogo ali. Aquele maldito do Bruno tinha me deixado aqui depois de me bater. O tapa que ele me deu ainda ardia, mas não tanto quanto a raiva que eu sentia dele. Eu cuspi na cara daquele desgraçado com toda a força que eu tinha, e cada gota de saliva tinha sido um grito de revolta preso na minha garganta. — “Covarde. Você é um lixo, Bruno. Um verme.” Minha voz ainda ecoava dentro da minha cabeça. Não foi medo que eu se

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