Naju narrando Os dias no hospital se arrastaram como se cada hora durasse uma eternidade. A cada bip do monitor, a cada suspiro frágil da pequena Sofia, meu coração parecia parar por um segundo. Eu não conseguia dormir, não conseguia comer direito, e sair dali? Nem pensar. Aquele lugar virou meu mundo, meu refúgio e meu inferno ao mesmo tempo. William ia e vinha. Ele saía pra resolver as coisas com meu pai na boca, trocava ideia com os moleques na boca, garantia que ninguém ia se aproveitar da nossa ausência pra armar contra nós aqui na pista, e também buscando notícias sobre o Rodolfo, coisa que ninguém estava achando. E toda vez que ele voltava, trazia alguma coisa: roupas limpas, comida de verdade, até um chocolatinho pra mim, que ele sabia que eu amava. Mas o mais importante era que

