William narrando A vida na boca é sinistra, não tem um segundo de sossego. Parece que o caos é atraído pra gente como ímã. Depois da missão que quase me levou pro saco, acordei mais puto do que nunca. A Naju tava ali, minha mulher, minha p***a, e eu sabia que o inferno não ia dar trégua pra gente. Só que eu também não sou de dar mole pra destino, vou na marra e pronto. Enquanto o pai dela tava desenrolando as ideias lá em cima, eu desci pra buscar mais informações sobre a tal mulher que apareceu chorando, implorando ajuda. – p***a, Ana Júlia, tu tá ligada que isso pode ser uma armação, né? – falei sério, botando a mão na cintura. Ela me olhou de canto, daquele jeito que me deixa pilhado, com fogo no corpo. – Eu sei, William. Mas e se não for? É uma criança. Eu vou resolver essa merda

