Bia narrando Abrir uma boate no meio do caos que tava acontecendo no morro parecia coisa de maluca. Mas eu nunca fui de correr de desafio. Pelo contrário, quanto mais difícil, mais eu quero fazer. A inauguração tava marcada, os ingressos já tinham esgotado, o burburinho tava forte na pista, mas as últimas semanas… mano, foram um inferno. Depois que eu demiti o Bruno, aquele filho da p**a não me deu sossego. Ele mandava mensagem todo santo dia, de número diferente, de perfil fake, até tentou entrar na rede interna da boate pra me mandar mensagem direta. Cada vez que eu bloqueava um número, ele aparecia com outro. Um desgraçado desses não sabe ouvir um “já era”. — Não tem paciência pra maluco, Bia — o Lucas, meu irmão, falou um dia desses quando eu tava bufando de raiva com mais uma mens

