14- A irmã de Adrian!

2529 Words
Me olhava no espelho fitando meu reflexo, notava-se os chupões recentes que Aron me marcou a alguns minutos atrás já começando a desaparecer. Sorri para meu reflexo me sentindo feliz, leve e satisfeita com o rumo que as coisas estavam dando agora. Sei que ainda existe um certo medo do depois, por isso pedi a Aron para evitarmos tanto contato para que eu pudesse absorver nossa relação. Confesso que o medo dele ir embora é grande, ainda tenho a sensação que ele pode ir a qualquer momento e sem se despedir. Não falei sobre isso com ele, provavelmente nem irei falar sobre estes sentimentos para com ele. Respirei fundo e puxei uma calcinha e sutiã das mesmas cores, preta, este conjunto em especial não era de algodão, porém a paciência de procurar alguma coisa estava limitada naquele momento. Vestir um short jeans de lavagem clara e uma camiseta da cor preta que era levemente folga em meu corpo. Ainda podia senti as sensações de Aron dentro de mim, e só de imaginar está situação meu corpo inteiro arrepiava. Sabia que a necessidade por ele era grande e isso me frustrada de mais, o controle que preciso ter é muito, principalmente quando sinto o cheiro dele. Mesmo ele longe, estando no quarto dele eu ainda posso sentir o cheiro de sua excitação e do suor que escorria em seu corpo sobre minha cama enquanto mostrava sua veracidade a cada estocada que dava em mim. Meus pensamentos foram interrompidos assim que escutei alguém bater na porta, pelo cheiro sabia que era Penélope. — Entra. — Falei baixo enquanto tirava os lenções da cama para coloca no cesto de roupa suja. — Seu quarto cheira a sexo. — Penélope comentou enquanto fechava a porta atrás dela. — Se acertaram? — Perguntou sentando em minha poltrona no canto do quarto. — Parcialmente. — Confessei. — Não sei o quanto estou envolvida mais quero ir com calma. — Falava e Penélope que me olhava com a cabeça para o lado. — Que foi? — Perguntei. — Você está com medo. — Afirmou e sorriu.  Suspirei me sentindo derrotada e me joguei sentando na cama. — Odeio ficar me preocupando com o amanhã. — Expliquei. — Na verdade você nunca foi disso. — Penélope afirmou. — Mais com o Aron isso passou a acontecer.... Poxa, estou com medo dele ir embora e de me deixa como já aconteceu. — Mesmo depois de passarem amanhã juntos, se unindo como fizeram, ainda tem medo dele te deixar? — Perguntou confusa enquanto franzia suas sobrancelhas. — Penélope ele já me deixou por menos, minha relação com Aron é incerta. — Ela me interrompeu. — Vocês são companheiro Katrina. — Nem por isso ele pensou quando me abandou na primeira vez. — Afirmei enquanto crescia meus olhos em sua direção. — Katrina isso é passado, agora vocês estão diferentes, mais vividos e sabendo o que querem. — Penélope tentou me convencer. — Pode até ser verdade este pensamento seu, mas Aron é imprevisível e pode ser c***l quando quer. Não estou disposta a me entrega e depois levar um chute na b***a, não vou substituir outra pessoa quanto ele sentir necessidade. — Falei nervosamente. — Não adianta. — Penélope balançava a cabeça em sinal de negação. — Você já está fixa nesse pensamento e parece que ninguém iria tira isso de você. — Comentou. — O único concelho que te digo é, aproveite enquanto ele quer isso e o faça te querer também, não o distancie de você por conta dos seus medos, por que se você fazer isso não vai ser ele quem estará te deixando e sim você. Garanta a ele a certeza daquilo tudo que ele deixou de ter anos atrás quando te deixou sozinha, mostre para ele a mulher forte que você é,  espere o tempo te mostra se você está certa ou errada com seus pensamentos de agora. — Afirmei com a cabeça concordando com suas palavras. — Agora vamos almoça por que estou morrendo de fome. — Disse enquanto erguia seu tronco da poltrona e abria a porta do meu quarto enquanto me esperava indo em sua direção. Penélope sempre foi uma mulher decidida e centrada, acho que por isso ela sempre conseguia o que queria. Nunca foi de fantasia situações para ter um lado mais feliz para ela mesma, sempre foi realista e por isso dificilmente passou por sufogcos ou nervos desnecessários. Devo dizer que ela é una mulher incrível e suas palavras tiveram efeito em meus pensamentos, abriu uma chave dentro de me onde sinto a necessidade de deixa Aron entrar e ver onde isso vai da. Sim, tinha um pouco de curiosidade de tê-lo para mim, vou fazer com que ele me queria, mas sem deixa minha essência, ser realmente o que eu sou para Aron, eu vou ser apenas eu e quero ver se ele gosta do que terá exclusivamente para ele. Desci em passos rápidos pelas escadas enquanto Penélope vinha atrás de me, fomos para cozinha na intenção de almoça e lá estavam todos incluindo Bruce que tinha vindo de sua casa para a nossa. — Quem fez essa comida? — Perguntei curiosidade. — Eu. — Penélope anunciou e eu a fitei. — O que foi? — Perguntou debochada me fazendo sorrir sem mostra os dentes. — Estou falando sério. — Penélope gargalhou. — Não vai mata a gente não né? — Perguntei. — Sente-se e veremos. — Não gosto disso. — Resmunguei baixo e ouvi Penélope gargalhar, notei que todos tinham um sorrir em seus lábios de forma divertida ou com um certo deboche. Passo meus olhos na mesa, automaticamente pouso em Aron que estava ao lado contrário de onde eu estava. O mesmo me fitava e parecia querer que eu me sentasse ao seu lado. Nesse processo andei em passos lentos em sua direção, enquanto o mesmo puxar levemente a cadeira ao seu lado me confirmando meus pensamentos. Sentei ao seu lado em de forma automática, respirei fundo me sentindo incomodada em está ao seu lado sem aquela muralha que eu havia posto. — Calme-se. — Aron sussurrou. Sabia que minhas reações era reflexo nele, mais leve, porém ele sentia meus sentimentos e minhas frustrações com facilidade. — Estou tentando. — Resmunguei baixo. — Não vou te força a nada. — Sussurrou. — Dessa vez vai ser do seu jeito. — Explicou. Sentir seus movimentos rápido de baixo da mesa, rapidamente Aron colocou sua mão direta sobre minha perna e a pressionou, não de forma agressiva e muito menos excitada, foi mais em forma de aviso e de tranquilidade. Respirei fundo novamente e pousei minha mão sobre a dele e acariciei suas veias evidente que existiam ali, entrelaçamos nossos dedos e ficamos assim por um tempo, até o momento em que precisamos nos servir, mas assim que o prato foi feito ele voltou com sua mão sobre minha coxa e enquanto comia fazia um carinho que me agradava muito. O almoço foi todo assim, no final da tarde Adam chegou juntamente com sua irmã, naquele momento sentir uma tensão grande. Aron se afastou e se manteve distante apenas observado, isso me deixou em alerta. — Me chamo Katrina. — Apresentei-me sentando-me no sofá da sala. — Ela se chama Maria. — Adrian falou interrompendo a fala de sua irmã, achei estranho. — Quanto tempo de gestação? — Penélope perguntou — 6 Meses. — Novamente Adrian falou. Rosnei baixo em protesto automaticamente Dimitri, Penélope e Brian ficaram atentos, já Aron ficou ativamente centrado para qualquer objeção minha, ele sabia que algo errado eu havia notado, na verdade todos eles sabiam. — Quem está grávida e precisando de ajuda é ela ou você Adrian? — Perguntei irritada notando o sorriso do mesmo debochando da situação. — Não deboche de me Adrian. — Rosnei novamente agora mais alto. — Ainda gosto do seus rosnado. — Adrian admitiu me fazendo estremecer em meu acento. — Você tem muita coragem. — Sorrir tentando relaxar. — Vem até minha casa em um território claro de lobos e ainda por cima acha no direito de se acha forte o suficiente para mim intimidar. — Cruzei minhas pernas. — Gostava mais de como você era antigamente. — Confessei e escutei o lobo de Aron rosnar em minha mente, olhei em sua direção percebendo o quanto ele estava inquieto.  — Submisso a você, fraco, alguém que precisava de ajuda e que não tinha nenhuma estima de vida longa ao seu lado. — Adrian parecia irritado. Parei de fitar Aron que no momento correspondia aos meus olhares e voltei minha atenção para Adrian. — Achei que você estava querendo minha ajuda e não discutir algo que já aconteceu a muito tempo atrás. — Comentei em fúria. — Agora quero escutar ela falar todas as vezes que a pergunta for direcionada a ela. — Pedi. — Não confia em me? — Perguntou sarcástico. — Devo te informa que nem sua respiração me dá confiança no momento. — Encostei minhas costas no sofá fitando Adrian. — Não me subestime Adrian, ou caso contrário farei de sua cabeça meu troféu. — Sorri de forma sarcástica. Pelo canto do olhou vejo Aron sorri em minha direção. — Nunca te subestimei e não é isso que vou fazer agora. — Ironizou. — Mais devo te dizer que não sou mais como antes, não tenho medo de você e dos seus amigos e muito menos do seu companheiro do canto da sala. — Aron rosnou alto, diria até que naquele momento Adrian tremeu na base. — Supremo. — Adrian sussurrou porei eu ouvi, notei um certo tremor em sua voz. — Devo dizer que tenho um imponte muito forte. — Adrian sorriu tentando camuflar seu terror. — Não existe imponte, até por que não tem disputa. — Aron disparou quebrando seu silêncio. — Pelo que vejo você precisa de ajuda da Katrina, por isso devo te dizer que elas duas vão conversa sozinha enquanto ficaremos aqui na sala. — Adrian iria retrucar, porém Aron rosnou novamente o interferindo, o mesmo recuou. — Acho que você não está em posição de querer alguma coisa.  — As condições são claras. — Completei a fala enquanto cruzada os braços na altura dos meus s***s. — Percebesse de longe que mesmo não estando marcados existe uma certa afinada dos dois. — Adrian comentou franzindo a sobrancelhas. Por um momento sentir uma certa confusão em suas atitudes. — Mais do que imagina. — Aron afirmou saindo do canto vindo para o centro da sala, assim ficando de frente para Adrian Foi aí que notei a diferença daqueles dois homens, não só fisicamente como também em personalidade. Aron era mais alto e mais musculoso, tinha a pele mais clara e evidentemente tinha a postura mais arrogante e dura, já Adrian era mais baixo mais ainda era tão grande e músculos quanto Aron, tinha sua pele mais escura até do que a minha e sua postura tinha uma certa prepotência e desprezo com aquela situação diante dele. Devo dizer que são dois homens lindos, mas com atitudes diferentes, diria até que dificilmente ambos se tornariam amigo algum dia, definitivamente não existia essa possibilidade. — Essa é a regra. — Aron completou duro. Levantei-me do sofá sabendo que era minha deixa. — Acho que você vai ter que se sentar. — Finalmente pode ver os dentes bem aliados de Aron formando um sorriso irônico.  Puxei a garota pequena idêntica a seu irmão Adrian, a diferença da garota era que a mesma possuía grandes olhos verdes e seus cabelos era muito mais grande de que os meus. Ela era linda tanto quanto seu irmão. — Sente-se Maria. — Pedi. Tinha levado a garota chamando Maria para a sacada da minha casa, lá era um lugar tranquilo o suficiente para saber sua real situação. — Obrigada. — Agradeceu, sorrir para ela. — Finalmente escutei sua voz. — Comentei e ela sorriu. — Como se sente? — Pergunto. — Em relação a sua gestação. — Explique. — No começou como qualquer outra gestação normal, mas agora não muito. — Comentou, notei uma certa tristeza em suas palavras. — Adrian comentou que talvez você possa me ajuda com isso, ele acredita que meu beber possa me matar. — Não sei se isso é realmente verdade. — Seus olhos encherão de lágrimas. — Mais farei o possível e o impossível para te ajuda. — Garanti. — Quero que me fale tudo, exatamente tudo que está sentindo nesses últimos meses. — Pedi e a mesma suspirou. — Acho que meu bebê fala comigo. — Ergui minhas sobrancelhas de forma curiosa. — Ela diz ser uma menina forte e independe, porém a alguns dias ela vem me falando para não confiar em meu irmão e que alguém precisará me ajuda na hora do parto. — Explicou. — Ela diz a você o porquê de não confiar em seu irmão? — Pergunto curioso. — Não... — Suspirou. — Ela apenas fala que não o quer perto de nós duas. — Explicou — O cruzamento dela.... Quer dizer, qual a espécie do pai dela? — Perguntou. — Lobo, assim como seu marido e amigos. — Comentou. Sorrir em sua direção com afirmação que ela fez de Aron comigo. — Não somos casados. — Mais não vai demora a acontecer isso. — Ela riu. — Como sabe disso? — Perguntou um pouco presunçosa, mas com o sorriso faceiro no rosto. — Minha filha me disse. — Ela involuntariamente passou as mãos em sua barriga. — E o que ela mais diz a você? — Que confia em você, ela acredita que é você quem vai nos ajuda e não me deixará morrer. Minha filha fala que ela quer ser igual a você,  forte e guerra como você é. — Sorrir.  — E o pai? Onde ele está? — Não sei, no começo ele estava com nos duas, mas quando meu irmão voltou ele sumiu. Meu irmão fala que ele provavelmente morreu enquanto estava caçando. — Explicou não tentando chorar. — Você confia em seu irmão? Quer ficar com ele aqui em minha casa? — Pergunto meio receosa. — Quero que você me ajude, mas meu irmão não precisa ficar comigo aqui, prefiro que ele volte para o quarto da cidade enquanto ficamos aqui. — Suspirou enquanto alisava sua barriga. — Ele é meu irmão, mas depois da transformação ele não é o mesmo. Os seus amigos me dão medo, tenho receio do que eles podem fazer quando minha criança nascer. — Uma lágrima solitária escorreu em sua bochecha. — Você confia em mim? — Perguntou somente para confirma. — Sim, de todo meu coração confio em você e no seu companheiro. — Explicou. Ali eu dei a sentença, ajudaria Maria e sua filha. Algo me dizia que muitas coisas estavam para acontecer e que esse bebê mostraria a verdade, Adrian estava envolvido até o pescoço e nada mudaria minha opinião. Essa mãe e esse bebê decidiram viver sobre minha proteção e irei descobrir onde realmente está o pai desta criança, por que algo me dizia que tinha dedo de Adrian no meio, algo muito r**m estava acontecendo com esse rapaz.   
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