LORENZO — Eu conheço aquele carro, mãe. Era o carro do Augusto. — fiquei olhando pela janela. — O que o Augusto iria fazer naquele casebre? — Coisa boa que não era. Eles não ficavam lá quando a gente era criança? — Sim. Mas de qualquer forma, a casa é do pai dele. Ele pode aparecer aí algumas vezes. — ela justificava. Sempre passando pano pro Augusto. Não sei não... eu não confio nele. — Não vai tomar café? — ela perguntou sentando na mesa. Verifiquei a chave do meu carro no bolso e arrumei meus cabelos. — Não. Vou tomar café com outra pessoa. — Quem? — ela olhou pra mim. — Alguém que pode nos ajudar com o hotel-fazenda. — saí de casa. Eu sei que é descer o nível me propor a ir até a casa do Augusto, mas eu preciso. Saí com meu carro a caminho da casa do Sebastião. Isso

